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Tarifaço: Setor de madeira brasileiro sofre com medida de Trump e já registra milhares de demissões
Publicado 17/09/2025 • 16:13 | Atualizado há 1 hora
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Publicado 17/09/2025 • 16:13 | Atualizado há 1 hora
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Unsplash.
Tarifas dos EUA afetam 10,6 mil trabalhadores do setor de madeira processada no Brasil.
O setor brasileiro de madeira processada enfrenta uma crise severa desde a implementação, há pouco mais de um mês, do aumento tarifário de 50% sobre exportações para os Estados Unidos. A medida, imposta pelo presidente Donald Trump, já resultou na demissão de 4 mil trabalhadores, 5,5 mil funcionários em férias coletivas e suspensão temporária do contrato de 1,1 mil pessoas, conforme dados da Associação Brasileira da Indústria de Madeira Processada Mecanicamente (Abimci).
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Com 180 mil empregos diretos em todo o Brasil, principalmente nos Estados do Sul, especialmente Paraná e Santa Catarina, o segmento tem em pequenas cidades sua base produtiva mais afetada. Caso as tarifas permaneçam, a Abimci projeta mais 4,5 mil desligamentos nos próximos dois meses, agravando o impacto social e econômico nessas regiões.
O recuo nas vendas externas se intensificou após o anúncio das taxas em julho. Desde então, contratos foram cancelados e o fechamento de novos acordos diminuiu, segundo a associação. O mês de agosto registrou queda entre 35% e 50% nas exportações de produtos de madeira processada para o mercado americano, em comparação com julho.
Paulo Pupo, superintendente da Abimci, relatou que a entidade buscou apoio do governo federal em reuniões com o ministro da Indústria e Comércio, Geraldo Alckmin (PSB-SP), mas não houve avanço concreto para reverter a situação. “É de responsabilidade do governo federal o avançar (nas negociações) para estacar o grande número de demissões que estamos tendo”, afirmou Pupo, destacando a urgência das tratativas.
Em 2024, os Estados Unidos importaram US$ 1,6 bilhão (R$ 8,4 bilhões) em madeira industrializada do Brasil, com produtos que vão de compensados laminados a pisos e portas. Os estadunidenses respondem por metade das compras externas do setor brasileiro, chegando a 100% em alguns segmentos, o que evidencia a dependência do mercado dos EUA.
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