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Tarifas impedem exportações da CSN, diz Steinbruch, que cobra medidas: ‘O Brasil está atrasado’

Publicado 09/05/2025 • 16:10 | Atualizado há 6 horas

Estadão Conteúdo

KEY POINTS

  • O CEO da Companhia Siderúrgica Nacional (CSN), Benjamin Steinbruch, disse que o contexto global de guerra tarifária impossibilita as exportações da companhia para qualquer país no momento.
  • "Exportação nossa é praticamente inexistente. Está completamente inviável. O Brasil está atrasado. Todos os outros países já tomaram medidas", afirmou o executivo.
  • Ele afirma compreender a postura do governo brasileiro, de "negociar com todos", mas avalia que as decisões de defesa comerciais estão "tardando muito".

Vista panorâmica da Companhia Siderúrgica Nacional, no Centro da cidade de Volta Redonda, Rio de Janeiro, Brasil.

HenriqueBarraMansa / Wikipédia

O CEO da Companhia Siderúrgica Nacional (CSN), Benjamin Steinbruch, disse que o contexto global de guerra tarifária impossibilita as exportações da companhia para qualquer país no momento.

“Exportação nossa é praticamente inexistente. Está completamente inviável. O Brasil está atrasado. Todos os outros países já tomaram medidas”, afirmou o executivo.

Ele afirma compreender a postura do governo brasileiro, de “negociar com todos”, mas avalia que as decisões de defesa comerciais estão “tardando muito”. “Importação desordenada é destrutiva para todos”, acrescentou ainda.

O executivo disse que a companhia tem diversificado produtos e clientes para vender sua produção em nichos, buscando fugir das commodities exportadas pela China. Ele afirmou ainda que a empresa espera um eventual retorno do esforço chinês de recuperação da economia.

Nesse caso, avalia que a companhia se beneficiaria da recuperação do minério em função da demanda chinesa.

O empresário disse ainda que os clientes na China não estão com estoques altos. “Nosso compromisso é de seguir buscando redução de custos”, afirmou Steinbruch, que elogiou a CSN Mineração por entregar redução de 11% no custo C1 (de produção e frete da mina até o porto), que foi de US$ 21 por tonelada no período.

Ele disse que a expectativa é manter o indicador no patamar entre US$ 21,50 e US$ 23. “Crescimento da produção própria é um esforço que manteremos”, acrescentou.

O diretor financeiro da CSN, Pedro Oliva, disse que, no ano, deve haver um pequeno aumento no volume de compra, ficando no patamar de 25%.

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