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Trump volta a defender Bolsonaro, mas diz: “não é um amigo, mas alguém que conheço bem”

Publicado 15/07/2025 • 16:51 | Atualizado há 8 horas

Redação Times Brasil

KEY POINTS

  • Durante conversa com repórteres nesta terça-feira (15), a caminho de Pittsburgh, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, voltou a criticar os processos judiciais enfrentados por Jair Bolsonaro no Brasil.
  • Segundo ele, o ex-presidente brasileiro está sendo vítima de perseguição política.
  • Trump ainda esclareceu que, embora tenha tido contato com Bolsonaro durante seus respectivos mandatos, os dois não têm uma relação pessoal próxima.
Trump volta a defender Bolsonaro e classifica processo no Brasil como 'caçada às bruxas'

Foto: MANUEL BALCE CENETA/ASSOCIATED PRESS/ESTADÃO CONTEÚDO

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, voltou a criticar os processos judiciais enfrentados por Jair Bolsonaro no Brasil. Segundo Trump, o ex-presidente brasileiro está sendo vítima de perseguição política.

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“Bolsonaro é um bom homem. Ele não é um homem desonesto. Está sendo perseguido por ter lutado pelo povo do Brasil”, declarou Trump. “Ele negociou acordos comerciais muito duros comigo, porque queria o melhor para o país dele.”

“Não é um amigo, mas é alguém que conheço bem”

Trump ainda esclareceu que, embora tenha tido contato com Bolsonaro durante seus respectivos mandatos, os dois não têm uma relação pessoal próxima. “Não é como se ele fosse meu amigo. É alguém que eu conheço. Conheço como representante de milhões de brasileiros. E sei que ele ama o Brasil e lutou por essas pessoas”, afirmou.

O presidente americano também classificou como “muito infeliz” o cenário político no Brasil. “Eles querem colocá-lo na cadeia. Acho que é uma caçada às bruxas. E ninguém está feliz com o que o Brasil está fazendo.”

Fala ocorre em meio a tensão tarifária

A declaração ocorre em meio à crise diplomática causada pelo tarifaço de 50% imposto pelo governo dos EUA sobre todos os produtos brasileiros. Em carta anterior, Trump já havia vinculado diretamente a tarifa à atuação do Supremo Tribunal Federal brasileiro e ao caso Bolsonaro. O governo brasileiro contesta a medida e negocia alternativas para evitar os efeitos a partir de 1º de agosto.

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