“Vamos dobrar de tamanho nos próximos cinco anos”, diz CEO da CIMED
Publicado 24/03/2025 • 20:53 | Atualizado há 23 horas
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Publicado 24/03/2025 • 20:53 | Atualizado há 23 horas
KEY POINTS
A farmacêutica CIMED, terceira maior em volume de vendas no Brasil, anunciou a entrada do fundo soberano de Singapura (GIC) como acionista. Em entrevista ao Times Brasil – Licenciado Exclusivo CNBC, o CEO da empresa, João Adibe Marques, destacou que a transação simboliza um novo ciclo de expansão internacional e consolida o posicionamento da companhia como referência de inovação e distribuição no setor farmacêutico nacional.
“É um marco não só para a companhia, mas para o nosso setor. Um setor super resiliente, onde mostramos as oportunidades reais que o Brasil oferece”, afirmou o executivo. Segundo Adibe, a escolha pelo GIC se deu por seu perfil de longo prazo, alinhado à estratégia de crescimento sustentável da farmacêutica: “A gente estudou vários fundos soberanos no mundo e chegamos à conclusão de que eles seriam os melhores parceiros.”
A CIMED se destaca por sua estrutura logística verticalizada — da pesquisa e desenvolvimento à entrega final. Isso permite que seus produtos estejam presentes em mais de 90% das farmácias do Brasil, graças a uma operação que visita de 10 a 12 mil pontos de venda por dia. “Somos a única empresa do setor com essa verticalização. Não temos o varejo, somos parceiros dele. Isso nos permite adaptar nosso mix regionalmente e acelerar o crescimento”, explicou Adibe.
Com mais de 6 mil funcionários e um exército de vendas terceirizado, a companhia distribui anualmente 600 milhões de unidades, o que representa 15% dos medicamentos vendidos no país. “A soma desses vários pequenininhos se torna nosso maior cliente. É um Brasil diferente”, resumiu.
A empresa também vem apostando em inteligência artificial para mapear o comportamento do consumidor regional, ampliando a eficiência da distribuição e o lançamento de produtos com maior aderência local. “O segredo das empresas nacionais é ter pensamento regional. E, para isso, nada melhor que a IA ao nosso lado”, destacou.
Além da estrutura logística, a CIMED investe fortemente em marketing e construção de marca, especialmente junto à geração Z. “Eles não querem só comprar, querem ter uma experiência com o produto. Isso fez com que tivéssemos fãs da marca. Todo lançamento nosso gera uma expectativa enorme”, afirmou, citando o exemplo do sucesso do hidratante labial Carmed, que saltou de 1 milhão para 5 milhões de unidades vendidas.
Com um portfólio de 600 produtos e mais de 150 lançamentos previstos — muitos ligados a quebras de patentes —, a CIMED pretende dobrar de tamanho até 2030. “Vamos sair de um faturamento de R$ 5 bilhões em 2025 para R$ 10 bilhões. Estamos entrando em uma nova era”, concluiu João Adibe.
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