Siga o Times Brasil - Licenciado Exclusivo CNBC no
Vendas do varejo sobem 0,4% em outubro ante setembro, afirma IBGE
Publicado 12/12/2024 • 09:31 | Atualizado há 7 meses
Jensen Huang, da Nvidia, vende mais de US$ 36 milhões em ações e alcança Warren Buffett em patrimônio líquido
Intel lança empresa de robótica de IA RealSense com aumento de US$ 50 milhões
As tarifas de Trump sobre o Brasil podem deixar café brasileiro nos EUA ainda mais caro
Ferrero comprará WK Kellogg por US$ 3,1 bilhões; ações da Kellogg disparam 30%
OpenAI vai lançar navegador próprio e desafiar domínio do Google Chrome
Publicado 12/12/2024 • 09:31 | Atualizado há 7 meses
Foto: pexels
As vendas do comércio varejista subiram 0,4% em outubro ante setembro, na série com ajuste sazonal, informou nesta quinta-feira, 12, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O resultado veio perto do teto do intervalo de estimativas dos analistas ouvidos pelo Projeções Broadcast, que esperavam de queda de 1,3% a alta de 0,5%, com mediana negativa em 0,2%.
Na comparação com outubro de 2023, sem ajuste sazonal, as vendas do varejo tiveram alta de 6,5% em outubro de 2024. Nesse confronto, as projeções iam de alta de 0,6% a 7,7%, com mediana positiva em 4,9%.
As vendas do varejo restrito acumularam crescimento de 5% no ano, que tem como base de comparação o mesmo período do ano anterior. Em 12 meses, houve alta de 4,4%.
Quanto ao varejo ampliado – que inclui as atividades de material de construção, veículos e atacado alimentício -, as vendas subiram 0,9% em outubro ante setembro, na série com ajuste sazonal. O resultado veio acima do teto, de 0,7%, do intervalo das estimativas dos analistas. O piso era queda de 1,4% e a mediana, de estabilidade (0,0%).
Quanto às atividades, seis das oito apresentaram resultados positivos: Móveis e eletrodomésticos (7,5%), Equipamentos e material para escritório, informática e comunicação (2,7%), Tecidos, vestuário e calçados (1,7%), Combustíveis e lubrificantes (1,3%), Hiper, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (0,3%) e Livros, jornais, revistas e papelaria (0,3%). Por outro lado, entre setembro e outubro de 2024, dois dos oito grupamentos pesquisados mostraram queda: Artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos e de perfumaria (-1,1%) e Outros artigos de uso pessoal e doméstico (-1,5%).
“O resultado de outubro, apesar de representar estabilidade em relação a setembro, marca uma trajetória positiva do varejo brasileiro ao longo de 2024. Dos dez meses apurados até agora, apenas junho registrou queda efetiva (-0,9%). Nos demais, houve crescimento ou estabilidade. Esse cenário, inclusive, vem renovando o patamar recorde histórico da série, indicando aquecimento do comércio nacional. Já é a terceira vez no ano que o recorde se renova”, explica Cristiano Santos, gerente da pesquisa.
Na comparação com outubro de 2023, sem ajuste, as vendas do varejo ampliado tiveram alta de 8,8% em outubro de 2024. Nesse confronto, as projeções variavam de elevação de 0,5% a 8,4%, com mediana positiva de 7,1%.
As vendas do comércio varejista ampliado acumularam alta de 4,9% no ano e aumento de 4,3% em 12 meses.
Juliana Colombo é jornalista especializada em economia e negócios. Já trabalhou nas principais redações do país, como Valor Econômico, Forbes, Folha de S. Paulo e Rede Globo.
Mais lidas
É um pássaro? É um avião? Não, é um campeão de bilheteria: Superman já arrecadou US$ 2,56 bilhões e está de volta aos cinemas
China critica uso de tarifas dos EUA como ferramenta de coerção contra o Brasil
Tarifas dos EUA ocupam o centro do palco, mas China e UE estão em conflito silencioso
Interesse por carros elétricos usados cresce 57% no 1º semestre, aponta Webmotors; veja os mais procurados
"O setor de pescados está paralisado", afirma presidente da Abipesca sobre tarifas de Trump