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Plano de Negócios Rodrigo Loureiro

Depois da CSN Mineração, vem aí a CSN Infraestrutura

Publicado 05/11/2025 • 15:52 | Atualizado há 2 horas

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Rodrigo Loureiro

Rodrigo Loureiro é jornalista especializado em economia e negócios, com experiência nos principais veículos do Brasil e MBA pela FIA em parceria com a B3. Além de comandar esta coluna, é comentarista nos programas Agora e Real Time, nos quais analisa as principais movimentações do mercado.

CSN vai criar uma divisão especial para lidar somente com as atividades do grupo ligadas a projetos de infraestrutura. O anúncio foi feito nesta quarta-feira (5) pelo CFO Antonio Marco Rabello, após a divulgação dos resultados financeiros da companhia no terceiro trimestre.

A companhia deverá divulgar nas próximas semanas mais detalhes da operação que está sendo chamada de CSN Infraestrutura. Por ora, sabe-se que o plano é lançar o negócio em 2026, com o objetivo de captar recursos para reduzir a dívida do grupo como um todo.

A CSN terminou o terceiro trimestre com endividamento líquido de R$ 37,5 bilhões e alavancagem de 3,14x em relação ao Ebitda. A companhia projeta terminar o ano levando a alavancagem para 3x — algo que só vai acontecer se os resultados do quarto trimestre colaborarem com a expectativa.

No plano da CSN Infraestrutura, a companhia poderá migrar sete ativos para a operação. Segundo Rabello, o projeto está em estágio “superavançado” e vai trazer liquidez adicional para o grupo. Na teleconferência com analistas, o executivo citou “alguns importantes bilhões de reais para reduzir a alavancagem”.

Ainda não há uma cifra fechada de quanto a CSN pode levantar com a operação. Nas próximas semanas, a empresa deverá realizar estudos para avaliar o valuation do negócio.

Também há indefinições sobre o modelo de negócio que será realizado. As opções na mesa para o spin-off incluem: venda minoritária do ativo para outro grupo e a criação de uma joint-venture.

Há ainda a possibilidade de que a CSN Infraestrutura permaneça sob o guarda-chuva do grupo e que a captação de recursos ocorra através da listagem do negócio na bolsa de valores, com uma operação de IPO. Seria algo mais complicado, visto que a janela de IPOs segue sem previsão de abertura no País.

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