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JPMorgan avança no mercado de cripto com token semelhante a stablecoin, o JPMD
Publicado 17/06/2025 • 20:36 | Atualizado há 4 horas
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Publicado 17/06/2025 • 20:36 | Atualizado há 4 horas
KEY POINTS
A JPMorgan Chase está dando mais um passo no espaço das criptomoedas com seu próprio token semelhante a uma stablecoin, chamado JPMD.
O gigante bancário informou à CNBC na terça-feira (16) que planeja lançar um chamado token de depósito na blockchain pública Base da Coinbase, que é construída sobre a rede ethereum. Cada token de depósito servirá como uma representação digital de um depósito bancário comercial.
O JPMD oferecerá aos clientes liquidação 24 horas por dia, além da capacidade de pagar juros aos detentores. Trata-se de um “token permissionado”, o que significa que está disponível apenas para clientes institucionais do JPMorgan — ao contrário de muitas stablecoins, que são acessíveis ao público em geral.
“Vemos instituições usando o JPMD para soluções de liquidação de ativos digitais na blockchain, bem como para fazer transações entre empresas de diferentes países,” disse Naveen Mallela, co-chefe global da Kinexys, a unidade de blockchain do J.P. Morgan, à CNBC na terça-feira (16).
“Considerando que os tokens de depósito eventualmente também gerariam juros, isso proporcionaria melhor fungibilidade com os produtos de depósito existentes que as instituições atualmente usam,” acrescentou.
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O JPMorgan afirmou que a vantagem de lançar um token de depósito em vez de uma stablecoin é que ele oferece aos clientes institucionais uma maneira de mover dinheiro de forma mais rápida e fácil, mantendo uma conexão próxima com os sistemas bancários tradicionais.
Uma stablecoin é um tipo de token digital projetado para estar sempre atrelado 1:1 ao valor de uma moeda fiduciária. As stablecoins mais populares são a USDT da Tether e a USDC da Circle. Todo o mercado de stablecoins vale aproximadamente $262 bilhões (cerca de R$1,29 trilhões), de acordo com dados da CoinGecko.
Nos EUA, as stablecoins permanecem amplamente não regulamentadas — embora isso deva mudar em breve. O Senado deve votar na terça-feira (17) sobre o Ato GENIUS, uma legislação que introduziria regulamentações formais para esses tokens.
Em outros lugares, a União Europeia regula stablecoins sob seu Regulamento de Mercados em Criptoativos, ou MiCA, enquanto o Reino Unido também delineou planos para regulamentar a indústria de criptomoedas. A Autoridade de Conduta Financeira da Grã-Bretanha está atualmente consultando propostas para exigir que os emissores de stablecoins garantam que seus tokens mantenham o valor contra um ativo determinado.
O chefe de ativos digitais do JPMorgan disse à CNBC que o banco escolheu a Coinbase como sua parceira de blockchain, já que a exchange de criptomoedas é um cliente de longa data e líder no espaço cripto.
O JPMD já teve “interesse preliminar de grandes atores institucionais que desejam mais soluções de dinheiro nativo na blockchain de instituições financeiras proeminentes e respeitadas,” acrescentou Mallela.
Especulações estavam crescendo em torno da nova oferta de criptomoeda do JPMorgan após um pedido de marca registrada feito pelo banco para o “JPMD” ter sido tornado público na segunda-feira (15).
A marca registrada delineou uma ampla gama de serviços de criptomoeda sob o nome JPMD, incluindo serviços de negociação, câmbio, transferência e pagamento para ativos digitais.
Vários veículos de mídia especializada em criptomoedas especularam se o banco estava prestes a lançar sua própria stablecoin. No entanto, o JPMorgan afirma que, embora seu token possa compartilhar algumas semelhanças com uma stablecoin, é, em última análise, um tipo de produto diferente.
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Este conteúdo foi fornecido pela CNBC Internacional e a responsabilidade exclusiva pela tradução para o português é do Times Brasil.
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