Apple perde quase R$ 3,3 trilhões em 3 dias após temor de tarifas de Trump
Publicado 07/04/2025 • 20:22 | Atualizado há 5 dias
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Publicado 07/04/2025 • 20:22 | Atualizado há 5 dias
KEY POINTS
(Da esq. para a dir.) O CEO da Apple, Tim Cook, Vivek Ramaswamy e a Secretária de Segurança Interna, Kristi Noem, comparecem à cerimônia de posse antes de Donald Trump tomar posse como 47º presidente dos EUA na Rotunda do Capitólio, em Washington, D.C., em 20 de janeiro de 2025.
Saul Loeb | Afp | Getty Images (Reprodução CNBC Internacional)
Embora o mercado de ações, de forma geral, tenha se saído melhor nesta segunda-feira (7) do que nos dois pregões anteriores, a Apple foi novamente atingida, com uma queda de 3,7%, à medida que aumentavam as preocupações de que a empresa sofrerá um grande impacto com as tarifas do presidente Donald Trump.
A liquidação levou a uma queda acumulada de 19% nas ações da empresa em três dias, eliminando US$ 638 bilhões em valor de mercado, o equivalente a quase R$ 3,3 trilhões.
Analistas dizem que a Apple é uma das empresas mais expostas a uma guerra comercial, devido principalmente à sua dependência da China, que enfrenta tarifas de 54%. Embora a Apple tenha produção na Índia, Vietnã e Tailândia, esses países também enfrentam tarifas mais altas como parte do plano abrangente de Trump.
Entre as empresas de tecnologia de megacapitalização, a Apple está enfrentando o período mais difícil. Nesta segunda-feira, as únicas ações que caíram nesse grupo de sete foram Apple, Microsoft e Tesla.
O índice Nasdaq terminou praticamente estável nesta segunda-feira após despencar 10% na semana passada, seu pior desempenho em mais de cinco anos.
Analistas dizem que a Apple provavelmente precisará aumentar os preços ou absorver os custos adicionais das tarifas quando os novos encargos entrarem em vigor. Analistas do UBS estimaram nesta segunda-feira que o iPhone mais avançado da Apple pode ter um aumento de preço de cerca de US$ 350 (R$ 2.070), ou cerca de 30%, em relação ao seu preço atual de US$ 1.199 (R$ 7.090).
O analista do Barclays, Tim Long, escreveu que espera que a Apple aumente os preços ou a empresa poderá sofrer uma queda de até 15% no lucro por ação. A Apple também pode reorganizar sua cadeia de suprimentos para que as importações para os EUA venham de outros países com tarifas mais baixas.
A Apple se recusou a comentar sobre as tarifas.
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Este conteúdo foi fornecido pela CNBC Internacional e a responsabilidade exclusiva pela tradução para o português é do Times Brasil.
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