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Brasil cai no ranking de complexidade de negócios com avanço interno e externo, diz head da TMF

Publicado 28/05/2025 • 12:27 | Atualizado há 1 dia

Redação Times Brasil

KEY POINTS

  • O Brasil passou da primeira colocação em 2022 para o sexto lugar em 2024 no Índice Global de Complexidade de Negócios da TMF Group.
  • Segundo Maurício Cataneo, Head da TMF no Brasil, essa melhora reflete uma combinação de fatores internos e externos, entre eles o investimento em tecnologia e automação por parte do governo e das empresas.
  • “Houve uma grande integração na troca de informações com os entes governamentais, o que trouxe mais agilidade”, disse em entrevista ao Times Brasil - Licenciado Exclusivo CNBC nesta quarta-feira (28).

O Brasil passou da primeira colocação em 2022 para o sexto lugar em 2024 no Índice Global de Complexidade de Negócios da TMF Group. Segundo Maurício Cataneo, Head da TMF no Brasil, essa melhora reflete uma combinação de fatores internos e externos, entre eles o investimento em tecnologia e automação por parte do governo e das empresas.

“Houve uma grande integração na troca de informações com os entes governamentais, o que trouxe mais agilidade”, disse em entrevista ao Times Brasil — Licenciado Exclusivo CNBC nesta quarta-feira (28). Ao mesmo tempo, ele apontou que a complexidade aumentou em outros países, impulsionada por tensões geopolíticas e entrada em novos mercados.

Mesmo com avanços, Cataneo considera que o Brasil vive um momento desafiador por conta da transição para o novo sistema tributário. “A adaptação às primeiras mudanças demanda muita atenção e especialização. As empresas ainda não sabem o caminho a seguir”, disse.

Apesar disso, o executivo se mostra otimista: “Ao final dessa jornada, de cinco a sete anos, acredito que o Brasil será menos complexo para operar”.

Cataneo também destacou o papel da tecnologia na redução da burocracia e citou a digitalização como tendência global. Para ele, experiências de países como Estônia e Ilhas Cayman podem inspirar o Brasil, mesmo com realidades diferentes. “A tecnologia precisa ser escalável. O segredo está na integração e maturidade da comunicação entre os órgãos”, disse.

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