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Câmara Legislativa de Brasília retoma sessão que discute projeto de aquisição do Banco Master pelo BRB
Publicado 19/08/2025 • 08:28 | Atualizado há 2 meses
Publicado 19/08/2025 • 08:28 | Atualizado há 2 meses
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A aquisição do Banco Master pelo BRB deve ser concretizada nesta semana. A Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF) discute agora com a gestão do banco o projeto de lei que autoriza a instituição a adquirir participação em instituições financeiras no Brasil e no exterior. A expectativa é que, amanhã (20), o Banco Central dê seu parecer sobre o negócio.
A operação, que envolve a compra do Banco Master, deve ser concluída ainda nesta semana após meses de negociações, idas e vindas e esclarecimentos a órgãos reguladores – que ainda precisam dar o aval final. Se confirmada, será a transação mais relevante do setor bancário dos últimos anos.
Pelo acordo anunciado em 28 de março, o BRB pagará R$ 2 bilhões por 58% do capital do Banco Master, incluindo 49% das ações ordinárias e a totalidade das preferenciais.
Leia mais: Compra do Master pelo BRB é essencial para o setor bancário
Em entrevista exclusiva ao Times Brasil – Licenciado Exclusivo CNBC na segunda-feira (18), o presidente do BRB, Paulo Henrique Costa, afirmou que a aprovação do projeto de lei pela CLDF é um passo essencial para avançar no processo. Ele destacou que a medida fortalece o arcabouço legal e garante segurança jurídica para a operação.
“Esperamos que a Câmara Legislativa tenha uma discussão estruturada sobre o projeto de lei e que ele seja aprovado o mais rápido possível”, disse.
O executivo afirmou ainda que, com a incorporação, o conglomerado deve alcançar de imediato cerca de 15 milhões de clientes, número que pode chegar a 25 milhões nos próximos cinco anos.
Segundo ele, não haverá mudanças imediatas para os correntistas. As alterações devem ocorrer apenas após a integração das operações, quando os clientes terão acesso a um portfólio ampliado de produtos e serviços.
O executivo destacou ainda a complementariedade entre as duas instituições. Enquanto o BRB tem atuação mais forte em crédito imobiliário, consignado, cartões e seguros, o Master é consolidado em câmbio, mercado de capitais e grandes empresas.
Em análise exclusiva para o Times Brasil – Licenciado Exclusivo CNBC, Rodrigo Loureiro aponta que a aquisição é “essencial” para o setor bancário e destaca quatro pontos principais da aquisição para a economia brasileira, sendo eles a concorrência e diversificação, a menor dependência do consignado, o portfólio variado e mais tecnologia.
“Unir as forças entre os dois negócios poderá ser um passo estratégico para o BRB se consolidar como um banco com potencial para crescer além dos limites do Distrito Federal, ampliando sua atuação em produtos corporativos, cartões de crédito e serviços digitais, ao mesmo tempo em que fortalece sua presença em regiões-chave do país“, apontou Loureiro.
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