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Contas de luz podem subir? O que muda para o consumidor após a nova lei do setor elétrico
Publicado 02/12/2025 • 06:07 | Atualizado há 17 minutos
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Publicado 02/12/2025 • 06:07 | Atualizado há 17 minutos
KEY POINTS
A lei estabelece um teto para as despesas da CDE. Créditos:Freepik.
A lei estabelece um teto para as despesas da CDE. Créditos:Freepik.
O governo federal, sancionou a Lei 15.269, que reestrutura o setor elétrico brasileiro, com foco na abertura do mercado livre de energia e na modernização do sistema.
A nova legislação expande o acesso de consumidores e empresas ao mercado livre, permitindo que contratem energia diretamente com fornecedores, sem a intermediação das distribuidoras. Com isso, busca-se aumentar a competitividade e reduzir custos para os consumidores.
Segundo o Ministério de Minas e Energia, a abertura gradual do mercado livre de energia, que antes era restrito a grandes consumidores, agora incluirá também residências e pequenas empresas. Esse movimento visa democratizar o acesso à energia mais barata e melhorar a eficiência do setor elétrico.
Leia mais: Governo fecha parceria para expandir energia renovável na Amazônia.
De acordo com reportagem publicado pelo Times Brasil – Licenciado Exclusivo CNBC, a nova legislação estabelece um cronograma claro para a abertura do mercado livre, permitindo que mais consumidores participem desse ambiente. Isso tem o potencial de reduzir as tarifas de energia em alguns casos, mas também traz riscos.
A lei inclui dispositivos que podem gerar custos adicionais, principalmente para as distribuidoras. Se esses custos forem transferidos para os consumidores, as tarifas podem subir.
O governo federal vetou certas partes do projeto original para evitar que essas mudanças resultassem em aumentos nas contas de luz. A flexibilização dos incentivos financeiros, especialmente em pesquisa e desenvolvimento (P&D) e armazenamento de energia, ajudará a evitar o repasse de custos extras para os consumidores.
A Lei também formaliza o papel do Supridor de Última Instância (SUI), que garante o fornecimento de energia para consumidores em situações de emergência, caso o fornecedor contratado falhe em cumprir o contrato. A Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL) será responsável por fiscalizar o cumprimento dessa medida, com tarifas temporárias e específicas para essas situações.
Leia mais: Energia elétrica ‘aliviou’ valor do IPCA, diz IBGE; veja percentuais.
Segundo matéria do Times Brasil – Licenciado Exclusivo CNBC, os consumidores que decidirem migrar para o mercado livre deverão contratar toda a sua demanda de energia com fornecedores específicos. Caso não cumpram essa exigência, estarão sujeitos a penalidades. No entanto, a lei também oferece mecanismos de flexibilidade para garantir que o fornecimento de energia seja seguro e sem interrupções.
A Conta de Desenvolvimento Energético (CDE), que financia subsídios e programas sociais no setor elétrico, passa a ter limites para os repasses aos consumidores. A lei estabelece um teto para as despesas da CDE, com valores atualizados pela inflação até 2025. Essa medida busca manter as tarifas sob controle e evitar que o aumento dos subsídios sobrecarregue ainda mais os consumidores.
A legislação altera os critérios de rateio das despesas entre consumidores de diferentes níveis de tensão, visando um equilíbrio maior nos custos entre os consumidores dos mercados regulado e livre.
Além disso, a modernização da infraestrutura do setor, com ênfase no armazenamento de energia, contribuirá para aumentar a eficiência do sistema e a confiabilidade do fornecimento, prevenindo apagões e tornando o setor elétrico mais flexível.
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