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Correios: greve é confirmada em 9 estados; veja onde há paralisação
Publicado 18/12/2025 • 16:22 | Atualizado há 3 horas
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Publicado 18/12/2025 • 16:22 | Atualizado há 3 horas
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Foto: Divulgação
Correios: greve é confirmada em 9 estados; veja onde há paralisação
Trabalhadores dos Correios iniciaram na última quarta-feira (17) uma greve por tempo indeterminado em ao menos nove estados brasileiros. Mesmo diante de uma paralisação parcial, a empresa afirma que mantêm todas as agências abertas e as entregas em funcionamento em todo o país.
Em nota ao Times Brasil — Licenciado Exclusivo CNBC, a empresa informou que, nesta quinta-feira (18), cerca de 90% do efetivo segue trabalhando, o movimento paredista atinge alguns estados e ocorre em meio às negociações do Acordo Coletivo de Trabalho (ACT) 2025/2026, cuja proposta foi apresentada pelo Tribunal Superior do Trabalho (TST).
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Segundo a estatal, 24 dos 36 sindicatos que representam os trabalhadores não aderiram à paralisação iniciada na última quarta-feira (17). A adesão permanece parcial nos estados do:
Para reduzir eventuais impactos, a empresa afirma ter adotado medidas contingenciais que garantem a continuidade dos serviços considerados essenciais à população.
A direção dos Correios reforça que o funcionamento das unidades e a logística de entregas seguem preservados em todo o território nacional.
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No campo das negociações trabalhistas, o TST tornou pública, na quarta-feira (17), a proposta formal do Acordo Coletivo de Trabalho dos Correios.
O texto foi elaborado após audiências de mediação realizadas desde o dia 11 de dezembro e representa uma tentativa de solução negociada entre a empresa e as entidades representativas dos empregados.
De acordo com o tribunal, a proposta tem vigência de dois anos e busca preservar benefícios já conquistados, assegurando estabilidade e continuidade das relações de trabalho em um cenário econômico-financeiro considerado desafiador para a estatal.
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O acordo proposto prevê reajustes salariais vinculados ao Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC). No primeiro ano, está previsto reajuste de 100% do índice a partir de janeiro de 2026, correspondente a 5,13%, com pagamento a partir de abril.
No segundo ano, o reajuste de 100% do INPC será aplicado a partir de agosto de 2026, conforme o índice do período.
Entre os principais pontos destacados na proposta está a manutenção do adicional de férias de 70%, percentual superior ao mínimo previsto em lei, também estão preservados o:
A proposta não inclui valores referentes a dispositivos do vale-alimentação e refeição que, segundo os Correios, já foram integralmente pagos.
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O documento agora será submetido às assembleias das representações dos empregados. Caso seja aprovado, já está prevista audiência para assinatura e celebração do acordo no dia 26 de dezembro, às 14h, no TST.
Se houver rejeição, será instaurado dissídio coletivo, transferindo ao Judiciário a definição das cláusulas, o que pode reduzir o espaço para a manutenção dos benefícios atualmente previstos.
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Os Correios acumulam prejuízos desde 2022 e registram déficit de R$ 6,1 bilhões até setembro deste ano, segundo a reportagem publicada no Times Brasil – Exclusivo Licenciado CNBC.
A necessidade de capitalização é discutida internamente há mais de um ano, mas a situação se agravou com a proximidade do pagamento da segunda parcela do 13º salário, que vence em 20 de dezembro, além da folha regular do mês.
Sem a entrada imediata dos recursos, existe risco real de atraso nos salários e de impacto direto no funcionamento da estatal no período mais sensível do ano para o setor de entregas.
Em entrevista ao Times Brasil — Licenciado Exclusivo CNBC, Jorge Ferreira dos Santos, economista da ESPM explicou que as medidas atuais não atacam as causas do problema: “O Correio tem uma defasagem técnica muito grande em relação aos concorrentes, e a distribuição de cartas, função regulamentada por lei, sofre com um decréscimo estrutural”.
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A crise levou os Correios a recorrer a empréstimos junto à Caixa Econômica Federal. De acordo com a reportagem publicada no Times Brasil — Licenciado Exclusivo CNBC, a operação é tratada como urgente no Planalto, já que os Correios enfrentam dificuldades para honrar salários e compromissos imediatos às vésperas do Natal, período de maior demanda.
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