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Elon Musk nega interesse em comprar o TikTok nos EUA

Publicado 08/02/2025 • 21:21

AFP

KEY POINTS

  • Elon Musk, a pessoa mais rica do mundo e um dos principais conselheiros do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, disse que não tem interesse em adquirir as operações da plataforma de mídia social TikTok nos Estados Unidos.
  • "Não fiz uma oferta pelo TikTok e não tenho planos do que faria se tivesse o TikTok", disse.
  • O TikTok está enfrentando uma lei dos EUA que ordenou que a empresa se separasse de sua proprietária chinesa ByteDance ou fosse banida nos Estados Unidos por questões de segurança nacional relacionadas aos dados coletados sobre os usuários.
Elon Musk

Elon Musk

Foto: Bret Hartman/TED

Elon Musk, a pessoa mais rica do mundo e um dos principais conselheiros do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, disse que não tem interesse em adquirir as operações da plataforma de mídia social TikTok nos Estados Unidos, em comentários divulgados neste sábado (8).

“Não fiz uma oferta pelo TikTok e não tenho planos do que faria se tivesse o TikTok”, disse Musk em comentários feitos via videoconferência em um fórum alemão no final de janeiro, que foram divulgados neste fim de semana.

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O TikTok está enfrentando uma lei dos EUA que ordenou que a empresa se separasse de sua proprietária chinesa ByteDance ou fosse banida nos Estados Unidos por questões de segurança nacional relacionadas aos dados coletados sobre os usuários.

Em um de seus primeiros atos no cargo, Trump ordenou uma pausa na aplicação da lei que deveria ter tornado o TikTok efetivamente ilegal no país um dia antes de ele assumir o cargo para um segundo mandato.

Logo depois, Trump disse que estaria aberto à compra da plataforma por Musk — dono da plataforma de mídia social X, da Tesla e de uma série de outras empresas.

Musk, no entanto, disse que não desejava adquirir a empresa.

“Eu não uso o TikTok pessoalmente, então, você sabe, não estou tão familiarizado com ele”, disse. “Não estou ansioso para adquirir o TikTok.”

Twitter – X

Musk comprou a gigante das mídias sociais Twitter, que ele renomeou como X, por US$ 44 bilhões em 2022, insistindo que estava fazendo isso para preservar a “liberdade de expressão”.

Desde que ele assumiu, defensores dos direitos humanos alertam que houve um aumento no discurso de ódio e na desinformação na plataforma.

Musk foi um dos principais financiadores de Trump em sua campanha presidencial e está liderando as iniciativas de corte orçamentário do presidente dos EUA.

Seu chamado “Departamento de Eficiência Governamental” (DOGE) tem como alvo uma série de agências e reguladores do governo federal, com a aparente intenção de fechá-los e demitir funcionários, especialmente aqueles que não estão alinhados com a agenda política de Trump.

No sábado, um juiz dos EUA emitiu uma ordem de emergência impedindo a equipe de reforma do governo de Musk de acessar dados pessoais e financeiros de milhões de americanos armazenados no Departamento do Tesouro, mostraram documentos judiciais.

Nos comentários no fórum na Alemanha, Musk também criticou as iniciativas de Diversidade, Equidade e Inclusão (DEI), que visam apoiar comunidades historicamente oprimidas e marginalizadas.

“DEI é simplesmente racismo renomeado”, ele disse. “Sou contra racismo e sexismo, não importa contra quem seja direcionado.”

Autoridades dos EUA estão correndo para implementar a guerra de Trump contra a DEI em toda a burocracia federal, desmantelando iniciativas de treinamento, eliminando subsídios e afastando centenas de trabalhadores.

Na Alemanha, Musk expressou firme apoio ao partido de extrema direita anti-imigração AfD — um tabu político em um país cujo passado nazista continua sendo um assunto delicado.

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