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Preços do petróleo caem mesmo com ataques entre Israel e Irã entrando no quarto dia
Publicado 16/06/2025 • 11:01 | Atualizado há 6 horas
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Publicado 16/06/2025 • 11:01 | Atualizado há 6 horas
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Plataforma de petróleo.
Pixabay.
As bolsas subiram e os preços do petróleo recuaram nesta segunda-feira (16), à medida que diminuíram os temores de um conflito mais amplo no Oriente Médio, mesmo com Israel e Irã trocando ataques com mísseis pelo quarto dia consecutivo.
O dólar e o ouro, considerados ativos de segurança, registraram leve queda.
“As ações europeias mostraram uma resiliência surpreendente diante de um cenário de incerteza”, afirmou Russ Mould, diretor de investimentos da AJ Bell.
“O conflito no Oriente Médio continua em uma situação instável, e ainda há potencial para choques súbitos nos mercados caso a tensão se intensifique”, alertou ele.
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Os mercados acionários de Londres, Paris e Frankfurt operavam em alta no meio do dia.
Esse movimento acompanhou os ganhos na Ásia, onde Tóquio fechou com alta de 1,3%, impulsionada pelo iene mais fraco. Hong Kong e Xangai também registraram avanços.
O ataque surpresa de Israel na sexta-feira contra instalações militares e nucleares do Irã — que resultou na morte de altos comandantes e cientistas — fez os preços do petróleo dispararem até 13% em determinado momento, diante do temor de impacto no fornecimento da região.
No entanto, os receios quanto à expansão do conflito parecem ter diminuído, com os dois principais contratos do petróleo em queda nesta segunda-feira.
“Os mercados financeiros absorvem muito bem os riscos geopolíticos, e o aumento da oferta da Opep+ também ajuda a suavizar o impacto”, explicou Kathleen Brooks, diretora de pesquisa do grupo de investimentos XTB.
“Pode ser necessário um grande agravamento do conflito para que vejamos uma nova disparada nos preços do petróleo e do ouro”, acrescentou.
Analistas alertaram que o salto nos preços poderia reacender a inflação globalmente, prejudicando os esforços prolongados de governos e bancos centrais para controlá-la.
Os investidores se preparam para decisões de política monetária nesta semana por parte do Federal Reserve (Fed), do Banco da Inglaterra e do Banco do Japão.
A expectativa é que todos mantenham as taxas inalteradas, mas os investidores estarão atentos aos comunicados em busca de sinais sobre os próximos passos — especialmente nos Estados Unidos, onde as autoridades estão sob pressão do presidente Donald Trump para reduzir os juros.
Houve pouca reação relevante aos dados que mostraram que a produção industrial da China cresceu menos do que o esperado no mês passado, pressionada pela guerra comercial, enquanto as vendas no varejo superaram as projeções.
Também está no radar a cúpula do G7 nas Montanhas Rochosas canadenses, iniciada no domingo, na qual a crise no Oriente Médio será discutida, além de questões comerciais após a recente onda de tarifas impostas por Trump.
No noticiário corporativo, as ações da Nippon Steel subiram mais de 3% em Tóquio depois que Trump assinou na sexta-feira uma ordem executiva aprovando sua fusão de US$ 14,9 bilhões com a US Steel, encerrando uma longa disputa.
Em Londres, a empresa de apostas Entain disparou 12% após elevar a previsão de receita anual para a BetMGM, sua joint venture nos EUA.
As ações da Kering, dona da Gucci, subiram mais de 9% em Paris após relatos de que o atual CEO da montadora francesa Renault assumirá o comando do grupo de luxo, que enfrenta dificuldades.
Já os papéis da Renault caíram cerca de 7%, após o anúncio no domingo de que Luca de Meo deixará o cargo em julho.
Principais indicadores por volta das 8h (horário de Brasília):
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