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Exportações de pescado aos EUA despencam 70% após tarifa e setor cobra resposta do governo

Publicado 20/07/2025 • 08:09 | Atualizado há 3 meses

KEY POINTS

  • O impacto sobre o setor é imediato: contratos suspensos, férias coletivas nas indústrias e risco de demissões em massa.
  • A diretora de comercialização da ABIPESCA (Associação Brasileira das Indústrias de Pescados), Aniella Banat, afirmou em entrevista ao Jornal Times Brasil que a medida colocou o setor "de joelhos" e exige uma resposta urgente das autoridades.

As exportações brasileiras de pescado para os Estados Unidos sofreram uma queda de até 70% desde a entrada em vigor da tarifa de 50% imposta pelo governo Trump. O impacto sobre o setor é imediato: contratos suspensos, férias coletivas nas indústrias e risco de demissões em massa. A diretora de comercialização da Abipesca (Associação Brasileira das Indústrias de Pescados), Aniella Banat, afirmou em entrevista ao Jornal Times Brasil que a medida colocou o setor “de joelhos” e exige uma resposta urgente das autoridades.

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“Essa quebra de oferta no mercado americano já levou importadores a buscar outros fornecedores. A demanda não pode esperar por uma solução diplomática incerta”, alertou.

Durante a semana, representantes da Abipesca participaram de reuniões com o vice-presidente Geraldo Alckmin e com o Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC). Segundo Aniella, o setor reivindica dois pontos principais: a postergação da entrada em vigor da tarifa e a criação de uma linha emergencial de crédito para exportadores de pescado que negociavam com o mercado americano.

Falta de alternativas e apelo à reabertura da União Europeia

O setor também discute alternativas de redirecionamento da produção, mas esbarra em um gargalo crítico: a União Europeia, principal alternativa em volume e valor, permanece com embargo sanitário às exportações brasileiras de pescado desde 2017. “Hoje, 70% da produção voltada aos EUA não tem para onde ir. O mercado interno já é atendido e não absorve essa produção adicional”, afirmou Aniella.

A diretora da Abipesca cobrou do governo federal uma ofensiva diplomática para reabrir o mercado europeu e reativar as negociações com a UE. Ela também classificou como urgente a retomada de diálogo com importadores americanos, para mostrar os prejuízos causados pela tarifa às próprias empresas dos EUA.

“A pesca não pode ser deixada para o fim da fila. Somos geradores de emprego e renda e precisamos de previsibilidade para continuar operando. Do contrário, o impacto social será profundo e imediato”, concluiu.

Com o mercado americano virtualmente fechado, a Abipesca defende a inclusão do setor nas tratativas de um possível acordo Mercosul-União Europeia e reforça que a falta de ação pode comprometer toda a cadeia de produção de pescado no país.

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