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Exportações de carne bovina batem recorde em junho, mas tarifas dos EUA preocupam, diz Abrafrigo

Publicado 17/07/2025 • 08:58 | Atualizado há 4 meses

KEY POINTS

  • As exportações brasileiras de carne bovina alcançaram um recorde em junho, com crescimento expressivo tanto em receita quanto em volume.
  • No entanto, o anúncio de tarifas adicionais pelos Estados Unidos preocupa a indústria nacional, segundo a Associação Brasileira de Frigoríficos (Abrafrigo).
  • De acordo com dados da Secretaria de Comércio Exterior (Secex), compilados pela entidade, o país exportou 341.555 toneladas de carne bovina (considerando produtos in natura, processados e miudezas comestíveis), gerando uma receita de US$ 1,505 bilhão em junho.
O Brasil produziu 31,57 milhões de toneladas de carnes bovina, suína e de frango no ano passado, segundo a Conab.

Pixabay

As exportações brasileiras de carne bovina alcançaram um recorde em junho, com crescimento expressivo tanto em receita quanto em volume. No entanto, o anúncio de tarifas adicionais pelos Estados Unidos preocupa a indústria nacional, segundo a Associação Brasileira de Frigoríficos (Abrafrigo).

De acordo com dados da Secretaria de Comércio Exterior (Secex), compilados pela entidade, o país exportou 341.555 toneladas de carne bovina (considerando produtos in natura, processados e miudezas comestíveis), gerando uma receita de US$ 1,505 bilhão em junho.

O número representa um aumento de 55% na receita e de 41% no volume em relação ao mesmo mês de 2024. Até então, o maior volume exportado havia sido registrado em outubro do ano passado, com 319.289 toneladas.

No acumulado do primeiro semestre, as exportações totalizaram US$ 7,446 bilhões, alta de 28% sobre o mesmo período de 2024. Em volume, foram embarcadas 1.690.229 toneladas, avanço de 17,3%.

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A China manteve a liderança entre os importadores e ampliou suas compras em 11,3%, chegando a 631.907 toneladas. A receita com as vendas para o país asiático somou US$ 3,204 bilhões, alta de 27,4%.

“Atualmente, a China responde por 43% da receita total obtida pelo Brasil com a carne bovina e 37,4% do volume total exportado”, informou a Abrafrigo. O preço médio pago pelos chineses subiu de US$ 4.433 por tonelada no primeiro semestre de 2024 para US$ 5.071 neste ano.

Os Estados Unidos foram o segundo maior destino da carne brasileira no semestre, com crescimento de 85,4% no volume e de 99,8% na receita: foram 411.702 toneladas e US$ 1,287 bilhão. A participação dos EUA nas exportações brasileiras chegou a 24,4% em volume e 17,3% em receita.

No entanto, o setor vê com preocupação a tarifa adicional de 50% anunciada pelo governo norte-americano no dia 9 de julho, com vigência prevista para 1º de agosto.

“As indústrias já sentem os efeitos da medida, com pedidos de compras sendo cancelados por parte dos clientes norte-americanos”, alertou a entidade. Segundo a Abrafrigo, produtores aguardam com apreensão os desdobramentos diplomáticos e as negociações para tentar reverter a decisão.

Entre os demais compradores, o Chile ficou em terceiro lugar, com alta de 21% no volume exportado e de 37,4% na receita. Já o México subiu para a quarta posição, com crescimento de 189% no volume e de 235% na receita no primeiro semestre. No total, 118 países aumentaram suas compras de carne bovina brasileira entre janeiro e junho, enquanto 51 reduziram suas aquisições.

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