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Faturamento da indústria cai 5,3% em agosto e acumula quatro quedas em seis meses
Publicado 07/10/2025 • 10:01 | Atualizado há 3 horas
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Publicado 07/10/2025 • 10:01 | Atualizado há 3 horas
KEY POINTS
Indústria textil brasileira.
CNI/José Paulo Lacerda
O faturamento real da indústria recuou 5,3% em agosto na comparação com julho, segundo os Indicadores Industriais divulgados nesta terça-feira (7) pela Confederação Nacional da Indústria (CNI). Trata-se da quarta queda do índice em seis meses, comprometendo o desempenho acumulado do ano.
De janeiro a julho, o faturamento industrial registrado em 2025 era 5,1% maior que o mesmo período do ano passado. Com os dados de agosto, o crescimento anual caiu para 2,9% frente aos oito primeiros meses de 2024.
Segundo Larissa Nocko, especialista em Políticas e Indústria da CNI, a retração é consequência de fatores diversos. “O primeiro deles é o patamar elevado dos juros, que impacta o crédito e o crescimento econômico como um todo. Um segundo elemento é a entrada de bens importados, especialmente de consumo, que capturam boa parte do mercado da indústria nacional. Além disso, a valorização do real torna os produtos brasileiros mais caros lá fora, afetando as exportações”, explica.
As horas trabalhadas na produção caíram 0,3% entre julho e agosto. No acumulado de janeiro a agosto, o indicador ainda apresenta alta de 1,6% em relação ao mesmo período de 2024.
O emprego industrial manteve-se estável pelo quarto mês consecutivo. Até abril, o setor acumulava 18 meses sem queda. Após a retração registrada em abril, o índice não apresentou mudanças significativas entre maio e agosto, mas ainda registra crescimento de 2,2% nos oito primeiros meses do ano.
A massa salarial da indústria recuou 0,5% entre julho e agosto e acumula queda de 2% no ano frente ao mesmo período de 2024. O rendimento médio dos trabalhadores também caiu 0,6% no mês, acumulando retração de 4,1% nos oito primeiros meses de 2025.
Em contrapartida, a Utilização da Capacidade Instalada (UCI) subiu 0,2 ponto percentual em agosto, chegando a 78,7%, recuperando parte da queda de julho. A CNI ressalta que a UCI média dos oito primeiros meses do ano ainda é 0,7 ponto percentual inferior à registrada no mesmo período de 2024.
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