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Grupo Mateus está entre as maiores redes de supermercados do Brasil; veja ranking completo
Publicado 28/11/2025 • 06:16 | Atualizado há 15 minutos
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Publicado 28/11/2025 • 06:16 | Atualizado há 15 minutos
KEY POINTS
A ascensão do grupo de supermercados maranhense, porém, demonstra que novas potências regionais podem disputar espaço no mercado - Foto: reprodução Freepik
Qual é a maior rede de supermercado do Brasil em 2025?
O ramo de supermercados brasileiros segue concentrando algumas das maiores empresas do País, e o topo desse mercado continua sob o comando do Carrefour.
A rede permanece como a líder absoluta do setor segundo o Ranking Abras 2025, com faturamento acima de R$ 120 bilhões e presença consolidada em diferentes formatos de loja.
O domínio do Carrefour ocorre em um setor que voltou a crescer de maneira consistente. Em 2024, o varejo alimentar movimentou R$ 1,067 trilhão, o equivalente a mais de 9% do PIB.
Leia também: Como o Grupo Mateus virou uma potência do varejo brasileiro
Enquanto o Carrefour preserva a liderança nacional, outro gigante avança em velocidade acelerada. O Grupo Mateus, nascido no Maranhão, consolidou-se como uma das maiores forças regionais do Nordeste e já ocupa o 3º lugar entre as maiores redes de varejo alimentar do País.
O desempenho ganha ainda mais destaque considerando que, diferente dos grandes grupos do Sudeste, o Mateus construiu sua trajetória longe dos grandes centros econômicos.
| Supermercado | Faturamento |
| Carrefour | R$ 120.594.000.000 |
| Assaí Atacadista | R$ 80.570.000.000 |
| Grupo Mateus | R$ 36.385.706.000 |
| Supermercados BH | R$ 21.278.845.531 |
| GPA | R$ 20.047.800.000 |
| Irmãos Muffato | R$ 17.433.234.858 |
| Grupo Pereira | R$ 15.326.536.185 |
| Mart Minas Atacado | R$ 11.432.757.233 |
| Cencosud Brasil | R$ 11.235.202.790 |
| Koch Hipermercado | R$ 10.340.540.000 |
Leia também: Entenda a crise do Grupo Mateus por trás de erro bilionário no balanço

Segundo o Times Brasil – Exclusivo e Licenciado CNBC, a história da empresa teve início em 1986, quando Ilson Mateus Rodrigues abriu um pequeno armazém de 50 metros quadrados na cidade de Balsas.
O empresário, que trabalhara como engraxate, garimpeiro e vendedor de cachaça antes de empreender, transformou a mercearia inicial em uma operação que avançaria para vários estados.
O primeiro salto veio em 1997, com a entrada no segmento de eletrodomésticos. Três anos depois, começaram as inaugurações fora de Balsas, passando por Imperatriz, Santa Inês e São Luís. Em seguida, a expansão alcançou Pará, Piauí e outros estados do Nordeste.
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Em 2025, a rede já soma 306 lojas distribuídas por 9 estados e opera com o suporte de 19 centros de distribuição. O terceiro trimestre desse ano marcou um dos momentos de maior crescimento, com receita líquida de R$ 10,7 bilhões, alta de 29%, impulsionada pela aquisição do Novo Atacarejo.
O lucro líquido chegou a R$ 509 milhões e as vendas em mesmas lojas avançaram 3,5%. Entre julho e setembro, mais 13 unidades foram abertas, todas nas regiões onde a empresa tem forte presença e cerca de 31% de participação.
O Grupo Mateus aposta em uma estratégia multicanal, combinando atacarejo, supermercados, lojas de vizinhança e operações digitais.
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A integração entre os canais aumenta o alcance da marca e atende diferentes perfis de consumidores. Esse modelo, somado ao fortalecimento econômico do Nordeste e à expansão logística, elevou o grupo a um patamar antes dominado por redes do Sudeste.
Mesmo com o crescimento acelerado do Mateus e a consolidação de sua posição entre os maiores do Brasil, o setor ainda é comandado pelo Carrefour, que mantém vantagem em escala, diversidade de formatos e presença nacional.
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A ascensão do grupo de supermercados maranhense, porém, demonstra que novas potências regionais podem disputar espaço no mercado e redesenhar o mapa do varejo alimentar brasileiro.
No entanto, após a descoberta de erro no balanço patrimonial de 2024, o Grupo Mateus passa por um momento de crise. Devido a esses números, a rede viu a redução de R$ 1,9 bilhão em seu valor de mercado, causado pela queda de 14% de suas ações. Leia mais aqui.
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