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Hitachi Energy vê Brasil como ponto estratégico para exportar transformadores, diz VP de comunicação

Publicado 26/08/2025 • 16:07 | Atualizado há 3 horas

Da Redação

KEY POINTS

  • Hitachi Energy investirá US$ 200 milhões em nova fábrica de transformadores em Pindamonhangaba (SP), com início previsto para 2028 e geração de até 450 empregos diretos e 1,8 mil indiretos.
  • A expansão reforça a presença da multinacional no Brasil, onde já possui unidades em Guarulhos (SP) e Blumenau (SC).
  • Segundo Luis Ramos, VP de comunicação global da companhia, o investimento acompanha a crescente demanda de energia impulsionada pela transição energética e pelo avanço da inteligência artificial.

A Hitachi Energy anunciou a construção de uma nova fábrica de transformadores em Pindamonhangaba (SP). O investimento será de US$ 200 milhões, com previsão de início das operações em 2028. Segundo a companhia, a unidade deve gerar até 450 empregos diretos e cerca de 1,8 mil indiretos. A multinacional já conta com fábricas em Guarulhos (SP) e Blumenau (SC) e reforça sua presença no Brasil, onde atua há 70 anos.

De acordo com Luis Ramos, vice-presidente de comunicação global da Hitachi Energy, a expansão acompanha a crescente demanda mundial por eletricidade. “Há um crescimento enorme relacionado à transição energética e ao avanço da inteligência artificial. Os data centers podem chegar a consumir 8% de toda a eletricidade do mundo até 2035. Transformadores são vitais para viabilizar esse crescimento”, afirmou, em entrevista ao Times Brasil – Licenciado Exclusivo CNBC.

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O executivo destacou ainda que o Brasil é estratégico por sua capacidade de geração. “Estamos localizando a produção nos principais países do mundo para garantir segurança energética e evitar quebras de fornecimento. O Brasil, além de atender sua própria demanda, está bem situado para exportar. Recentemente, exportamos de Guarulhos um dos maiores transformadores do mundo para a cidade de Neom, na Arábia Saudita”, disse.

Além da nova unidade em Pindamonhangaba, a empresa também amplia a fábrica de Guarulhos. Ramos ressaltou que a produção exige mão de obra altamente especializada, o que fortalece a cultura da companhia no país.

“São anos de treinamento até que um técnico consiga montar um transformador. Temos funcionários de segunda geração que nunca trabalharam em outro lugar. Isso mostra a retenção e o cuidado da empresa com as pessoas”, completou.

Logística e integração entre unidades

Segundo Malveiro, a escolha da localização é estratégica. “Estamos praticamente a 200 km do porto de Itaguaí, um dos principais pontos de escoamento para nossos produtos, e a 150 km da nossa fábrica de Guarulhos, o que permite a interação direta entre unidades e replicação de processos de produção”, afirmou.

O executivo também ressaltou o trabalho com escolas técnicas da região, visando a formação de jovens aprendizes, e a integração com funcionários da planta existente, que atuarão como multiplicadores de conhecimento.

Malveiro apontou o segmento de data centers como um dos principais focos da empresa, mas enfatizou que outros setores — como energia solar, concessionárias, transmissoras, distribuidoras e geradoras de energia — também são relevantes. “Temos um horizonte bastante otimista, e por isso toda essa expansão que estamos anunciando agora”, disse.

Além do crescimento produtivo, o executivo destacou a conexão do investimento com tendências de longo prazo em tecnologia e energia limpa. Segundo ele, a evolução da inteligência artificial depende de infraestrutura energética sustentável. “O desenvolvimento tecnológico do futuro só será plenamente possível se tivermos uma base tecnológica limpa, capaz de sustentar a capacidade crescente de processamento de informação”, afirmou.

Para Malveiro, o investimento representa não apenas uma oportunidade econômica para o Vale do Paraíba, mas também um alinhamento com matrizes energéticas limpas, reforçando a importância de antecipar movimentos globais em energia e tecnologia.

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