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Indústria de calçados caminha para produzir 1 bilhão de pares e faturar R$ 40 bilhões, alta anual de 7,8%
Publicado 30/05/2025 • 11:30 | Atualizado há 3 meses
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Publicado 30/05/2025 • 11:30 | Atualizado há 3 meses
KEY POINTS
Indústria de calçados caminha para produzir 1 bilhão de pares e faturar R$ 40 bilhões, alta anual de 7,8%.
Pixabay.
Um passo de cada vez. E literalmente o setor calçadista brasileiro volta a encontrar o rumo do crescimento. Em 2024, a produção de 929,5 milhões de pares (alta anual de 4,3%) havia pela primeira vez superado o período pré-pandemia.
Este ano, o crescimento porcentual será mais modesto, entre 1,4% e 2,2%, segundo projeção da Abicalçados, associação que representa a indústria. Isso representa entre 942,5 milhões e 949,9 milhões de pares.
Em valores, atingiu R$ 37,3 bilhões no ano passado (+6,1% na comparação anual). Para 2025, a entidade também apresenta dois cenários. No mais conservador, alta de 5,9% (para R$ 39,5 bilhões). No mais otimista, aumento de 7,8% (R$ 40,2 bilhões).
O setor realizou até a quarta-feira (21) a quarta edição de BFShow, em São Paulo, com 353 marcas de todo o país. As estimativas eram de 10 mil lojistas e 1,2 mil importadores, de 62 países. O Brasil mais exporta que importa calçados.
Nos quatro primeiros meses deste ano, em relação ao mesmo período de 2024, as exportações somaram 39 milhões de pares (+9,7%) e as importações foram de 16,5 milhões de pares (+28,3%). Já na receita, a exportação somou US$ 349 milhões (+1,5%) e as importações, US$ 189 milhões (+23,4%).
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A Argentina ultrapassou os Estados Unidos e foi o principal destino das vendas brasileiras: 4,65 milhões de pares (+54,1%) e US$ 77,8 milhões (+25,6%). Mas o fenômeno do tarifaço de Donald Trump pode ter colaborado para a mudança. Isso porque os importadores dos Estados Unidos teriam antecipado compras no fim do ano para escapar do que viria com a posse de Trump. “Houve uma bolha de crescimento de importações, acima da dinâmica do consumo interno”, afirmou o presidente-executivo da Abicalçados, Haroldo Ferreira.
“Muitos importadores anteciparam suas compras e embarques de modo a evitar as esperadas sobretaxas, garantindo menores custos e elevando o nível dos estoques”. O setor registrou superávit comercial de US$ 498,3 milhões em 2024 (-31,3% em relação do ano anterior).
A Abicalçados afirma que o movimento é duplo. Tanto pela queda das exportações – “relacionada à conjuntura econômica internacional” – quanto pela “tendência crescente” das importações. Em 2024, por exemplo, as exportações caíram 16,4% (para US$ 976 milhões) e as importações cresceram 7,9% (US$ 477,7 milhões). Os principais países de origem são Vietnã, China e Indonésia.
A Abicalçados discute com o governo medidas como cotas de importação, para conter o que o setor chama de “invasão de calçados asiáticos”.
O que poderia se tornar um problema apenas para o consumidor, já que a produção é sustentada pelo mercado interno. Na divisão demográfica, a região Nordeste concentra mais da metade da produção brasileira – 51,9% em 2024. Na sequência, vêm as regiões Sul (24,7%), Sudeste (22,0%), Centro-Oeste (1,3%) e Norte (0,2%).
Entre os estados, o Ceará lidera com 24,3% de participação, seguido do Rio Grande do Sul (21,8%), de Minas Gerais (16,9%), Paraíba (15,2%) e Bahia (5,9%). São Paulo concentra 4,6% da produção. O nível de emprego cresceu 1,5% até março, com saldo de 9,1 mil postos de trabalho. Os dados são do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho.
Com isso, a indústria calçadista fechou o trimestre com 291,3 mil empregos diretos. O Rio Grande do Sul é o principal empregador, com 82,6 mil vagas. O Ceará tem 69,2 mil e a Bahia, 42,4 mil. No estado de São Paulo, são 32,8 mil.
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