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JPMorgan projeta receita de US$ 174 bilhões para OpenAI até 2030, mas alerta para riscos estruturais e competição
Publicado 22/07/2025 • 18:48 | Atualizado há 2 meses
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Publicado 22/07/2025 • 18:48 | Atualizado há 2 meses
KEY POINTS
Sede da OpenAI
Divulgação/OpenAI.
A OpenAI, avaliada em US$ 300 bilhões (cerca de R$ 1,67 trilhão, na cotação atual), na última rodada de investimentos em março de 2025, recebeu sua primeira análise por parte do JPMorgan, que publicou um relatório detalhando a posição da empresa no mercado de inteligência artificial (IA) e os desafios enfrentados pela companhia.
O relatório destaca que o mercado de IA pode alcançar um valor superior a US$ 700 bilhões (R$ 3,9 trilhões) até 2030, com a OpenAI posicionada como uma das principais empresas do setor.
A previsão do JPMorgan indica receita de US$ 174 bilhões (R$ 968 bilhões) para a OpenAI em 2030, condicionada à capacidade da empresa de monetizar novas tecnologias, manter sua base de clientes e superar desafios regulatórios e competitivos.
A empresa mantém receita majoritariamente baseada em assinaturas para consumidores, que respondem por cerca de 75% do total. O JPMorgan projeta que agentes de IA, capazes de realizar tarefas automatizadas para empresas, poderão representar até 25% da receita em cinco anos.
A base de usuários da companhia supera 500 milhões de usuários ativos semanais, com crescimento que já superou o Google em mercados como a Índia.
O banco estima que a OpenAI consumirá até US$ 46 bilhões (R$ 256 bilhões) em caixa até 2029, período no qual a empresa não deve atingir lucratividade. O alto gasto está relacionado à disputa por talentos, infraestrutura tecnológica e investimentos em pesquisa e desenvolvimento.
Além disso, a aquisição de uma startup de design por US$ 6,5 bilhões (R$ 36,2 bilhões) sugere planos para entrada no mercado de hardware, visando ampliar fontes de receita.
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A análise aponta riscos relacionados à concorrência, uma vez que modelos de IA rivais, como o Gemini 2.5 do Google e o DeepSeek R1 da China, apresentam desempenho equivalente ou superior aos da OpenAI.
A empresa já realizou cortes de preços significativos, incluindo uma redução de 80% no modelo o3, refletindo a pressão competitiva.
A falta de controle sobre um sistema operacional ou hardware próprio é destacada na análise do banco como uma vulnerabilidade estratégica. Concorrentes como Apple, Google e Microsoft, que possuem plataformas consolidadas, podem restringir o acesso da OpenAI a interfaces digitais essenciais.
O relatório também menciona desafios em parcerias estratégicas, como a renegociação de termos com a Microsoft, além de riscos legais crescentes envolvendo direitos autorais e uso de dados para treinamento dos modelos.
O JPMorgan destaca que, apesar das incertezas, a OpenAI é a empresa privada de IA com maior capitalização e reconhecimento de marca, sendo um ator relevante na transformação do mercado de inteligência artificial.
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