Principais tendências de criação de conteúdo na SXSW 2025, segundo head da Youpix
Publicado 10/03/2025 • 21:59 | Atualizado há 16 horas
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Publicado 10/03/2025 • 21:59 | Atualizado há 16 horas
KEY POINTS
A SXSW 2025, um dos maiores eventos de inovação, tecnologia e criatividade do mundo, está acontecendo em Austin (EUA) e trouxe novidades sobre o universo da criação de conteúdo. Rafa Lotto, head da Youpix no Brasil, compartilhou com o Money Times os principais destaques do evento, especialmente focados na Creator Economy, um tema cada vez mais relevante no cenário global.
De acordo com ela, a SXSW 2025 foi marcada pela ampliação da trilha dedicada à Creator Economy, que se consolidou como uma das mais importantes do evento. Ela destaca que, em comparação ao ano anterior, o tema ganhou mais espaço e trouxe discussões mais robustas, com a participação de profissionais chave no setor. “
A trilha cresceu em importância, tanto no tamanho quanto na qualidade do conteúdo. Tivemos muitas discussões sobre como os criadores podem transformar suas produções em negócios sólidos e sustentáveis”, comentou Lotto.
Lotto também observou a diferença de abordagem entre os criadores de conteúdo nos Estados Unidos e no Brasil, especialmente no que diz respeito ao espírito empreendedor. Ela explicou que os americanos têm uma mentalidade mais voltada para o empreendedorismo desde cedo. “Os criadores aqui são mais voltados para o negócio, enquanto no Brasil, a criatividade é o grande diferencial, mas o aspecto de como transformar essa criatividade em um modelo de negócio continua em desenvolvimento”, afirmou.
Essa observação trouxe à tona a necessidade de se instalar um “chip empreendedor” no Brasil, permitindo que os criadores pensem mais em como estruturar suas carreiras de forma independente, com fontes de receita diversificadas, e não apenas dependentes de marcas e parcerias comerciais.
Uma das principais discussões no evento, segundo Lotto, foi sobre como os criadores estão se afastando da dependência de marcas para gerar receita. Ela destacou que, além das tradicionais parcerias com marcas, os criadores estão cada vez mais construindo suas próprias propriedades intelectuais.
“O criador de conteúdo não é mais apenas alguém que faz vídeos para as redes sociais. Eles estão criando formatos próprios, como aconteceu com o Mr. Beast, que vendeu uma série para a Amazon. Isso mostra como a criação de conteúdo pode se transformar em um negócio completo”, explicou.
Além disso, os criadores também estão explorando novas formas de gerar receita, como a venda de produtos próprios, cursos e mentorias. “É fundamental entender que o criador está construindo algo muito maior que um canal de mídia social. Ele está criando uma marca, um negócio”, disse, destacando como essa mudança de mindset pode impactar diretamente o mercado de criação de conteúdo.
Outro ponto abordado por Lotto na SXSW 2025 foi a relação entre marcas e criadores de conteúdo. Ela destacou a necessidade de as marcas estarem mais conectadas com o “espírito do tempo”, tomando decisões mais rápidas e alinhadas com as transformações do mercado.
“As marcas precisam agir mais rapidamente, experimentando, aprendendo e ajustando suas estratégias conforme o ambiente muda”, afirmou.
Segundo ela, o evento mostrou como as marcas estão buscando formas mais autênticas e transparentes de se relacionar com os criadores, principalmente no que se refere à monetização dessa parceria.
Rafa também destacou a importância da observação das novas gerações, como a Geração Z e a Geração Alfa, que começam a se posicionar como os próximos consumidores. “As marcas precisam entender essas gerações e o impacto que elas terão no consumo. A geração mais jovem tem uma relação intensa com as redes sociais, e as marcas devem estar preparadas para isso”, comentou.
Com tantas novas possibilidades e um mercado em constante evolução, Lotto se mostrou otimista sobre o futuro da Creator Economy. “É um momento de reflexão e aprendizado para todos os envolvidos. A criação de conteúdo deixou de ser apenas um hobby e se tornou uma verdadeira indústria. As possibilidades são infinitas”, concluiu.
Em sua recomendação de leitura, Rafa sugeriu o livro O Show do Eu, que explora o fenômeno da exposição pessoal nas redes sociais e como isso afeta as relações e o consumo. “O livro traz uma análise importante sobre como a nossa sociedade está se comportando diante da necessidade de se mostrar e o impacto disso nas nossas dinâmicas sociais”, finalizou.
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