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Procter & Gamble reduz previsão de lucros em parte devido a tarifas, enquanto CEO diz que aumentos de preços são ‘prováveis’
Publicado 24/04/2025 • 10:19 | Atualizado há 6 meses
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Publicado 24/04/2025 • 10:19 | Atualizado há 6 meses
KEY POINTS
O detergente para roupas Tide, da P&G, é exibido em Compton, Califórnia.
Mike Blake | Reuters (Reprodução CNBC Internacional)
A Procter & Gamble divulgou nesta quinta-feira (24) resultados trimestrais mistos. Com a demanda por seus produtos em queda, deu uma perspectiva mais fraca para o trimestre atual e disse que aumentos de preços podem estar a caminho.
A empresa, que é dona das marcas Tide e Charmin (fora do Brasil) e de Ariel e Pampers (no Brasil), entre outras, cortou sua previsão para o lucro por ação ajustado e para a receita do ano fiscal completo, que está em seu último trimestre. O CEO da P&G, Jon Moeller, citou novas tarifas e os planos da empresa de reinvestir em suas marcas durante um período de incerteza como os motivos para a revisão da previsão.
A P&G já fabrica muitos dos produtos vendidos domesticamente nos EUA, mas as tarifas do presidente Donald Trump provavelmente aumentarão alguns de seus custos.
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“Haverá provavelmente aumentos de preços — tarifas são inerentemente inflacionárias — mas também estamos analisando opções de fornecimento,” disse Moeller no programa “Squawk Box” da CNBC nesta quinta-feira.
Ele acrescentou que os aumentos de preços ligados às tarifas ocorreriam no próximo ano fiscal, que começa em julho.
As ações da empresa caíram mais de 1% nas negociações pré-mercado.
Veja o que a empresa reportou em comparação com o que Wall Street esperava, com base em uma pesquisa de analistas feita pela LSEG:
As vendas líquidas caíram 2%, para US$ 19,78 bilhões. As vendas orgânicas da empresa, que excluem aquisições, desinvestimentos e câmbio, cresceram 1%.
O volume da P&G caiu 1% no trimestre. O volume exclui variações de preço, sendo uma medida mais precisa da demanda do que as vendas.
A divisão de cuidados com bebês, femininos e da família da P&G reportou uma queda de 2% no volume, a maior entre seus segmentos. Todas as três partes do negócio, que incluem fraldas Pampers e toalhas de papel Bounty, viram o volume encolher durante o trimestre.
As divisões de cuidados com a saúde e de tecidos e cuidados com o lar da P&G também viram queda de 1% no volume. A demanda por seus produtos de higiene bucal, como escovas de dentes Oral-B e creme dental Crest, caiu no trimestre. O mesmo ocorreu com os produtos de cuidados com o lar, como detergente Cascade e mopas Swiffer.
O segmento de beleza da empresa, que inclui Olay e SK-II, reportou volume estável no trimestre. A P&G disse que o volume caiu na Grande China, seu segundo maior mercado. Os EUA e a China estão envolvidos em um conflito comercial com tarifas de três dígitos sobre importações.
O negócio de cuidados pessoais da P&G, que inclui os barbeadores Gillette e Venus, foi o único segmento a reportar crescimento de volume. O volume subiu 1%.
Com um trimestre restante em seu ano fiscal, a P&G agora espera crescimento de vendas estável para o ano fiscal de 2025, abaixo da previsão anterior de crescimento de receita entre 2% e 4%. A empresa também reduziu sua estimativa de lucro por ação ajustada para US$ 6,72 a US$ 6,82, abaixo da projeção anterior de US$ 6,91 a US$ 7,05.
A P&G reportou um lucro líquido no terceiro trimestre atribuível à empresa de US$ 3,77 bilhões, ou US$ 1,54 por ação, acima dos US$ 3,75 bilhões, ou US$ 1,52 por ação, de um ano antes.
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Este conteúdo foi fornecido pela CNBC Internacional e a responsabilidade exclusiva pela tradução para o português é do Times Brasil.
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