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Goldman Sachs supera previsões com lucro de US$ 4,1 bi e forte retomada em fusões e IPOs

Publicado 14/10/2025 • 09:13 | Atualizado há 4 horas

KEY POINTS

  • Lucro por ação sobe para US$ 12,25, acima da estimativa de US$ 11,03; ROE anualizado de 14,2%.
  • Receita total de US$ 15,18 bilhões (+20% A/A), com alta em todas as divisões.
  • M&A e emissões de dívida e ações impulsionam fees de investment banking em 42%.

O Goldman Sachs registrou lucro de US$ 4,1 bilhões no terceiro trimestre de 2025, ou US$ 12,25 por ação, superando com folga a previsão de analistas (US$ 11,03). A receita avançou 20% em relação a 2024, alcançando US$ 15,18 bilhões, e ficou 4% acima do trimestre anterior. O retorno sobre o patrimônio (ROE) foi de 14,2%.

O CEO David Solomon afirmou que os resultados “refletem a força da base de clientes e a execução das prioridades estratégicas em um ambiente de mercado mais favorável”. Ele acrescentou que o banco busca operar de forma mais eficiente com apoio de novas tecnologias de inteligência artificial, mantendo o foco em gestão de risco.

A área de Global Banking & Markets, responsável pela maior parte das receitas, faturou US$ 10,12 bilhões, alta de 18% sobre o mesmo trimestre de 2024. As taxas de investment banking subiram 42%, para US$ 2,66 bilhões, com destaque para assessorias em fusões e aquisições, emissões de dívida e ofertas públicas iniciais (IPOs). O backlog de transações permanece estável em relação ao trimestre anterior e superior ao de 2024.

A divisão de renda fixa, câmbio e commodities (FICC) teve receita de US$ 3,47 bilhões (+17%), impulsionada por operações em juros, hipotecas e commodities, compensando o menor desempenho em moedas e crédito. Já Equities cresceu 7%, para US$ 3,74 bilhões, apoiada em operações de financiamento via prime brokerage, mesmo com queda nas intermediações de ações.

As provisões para perdas de crédito somaram US$ 339 milhões, uma queda ante os US$ 397 milhões do mesmo período do ano passado, refletindo menores perdas líquidas no portfólio de cartões. As despesas operacionais subiram 14%, para US$ 9,45 bilhões, em razão de maiores gastos com bônus e compensações, aumento em despesas transacionais e provisões legais, além de contribuições para o fundo Goldman Sachs Gives.

O banco manteve seu índice de eficiência em 62,1% nos nove primeiros meses de 2025, abaixo dos 64,3% observados em 2024, e ampliou em 5% o número de funcionários, devido ao ingresso de novos trainees.

Com resultados acima do esperado e melhora nas receitas de mercado e assessoria financeira, o Goldman Sachs confirma a tendência de retomada das grandes instituições de Wall Street, impulsionada pela reabertura do mercado de capitais e pela normalização das operações de M&A.

Ações

No pré-mercado da bolsa de Nova York, as ações do banco recuam 0,50%.

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