EUA: UnitedHealth nega envolvimento em pagamentos secretos para lares de idosos
Publicado 21/05/2025 • 19:06 | Atualizado há 4 horas
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Publicado 21/05/2025 • 19:06 | Atualizado há 4 horas
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UnitedHealth.
Foto: Ian Fogg/Flickr
O UnitedHealth Group, maior conglomerado de saúde dos EUA, pagou secretamente bônus a casas de repouso, ou lares de idosos, para reduzir hospitalizações de residentes doentes, revela uma investigação do The Guardian.
A prática, parte de um programa que posiciona equipes médicas da empresa dentro das instituições, ajudou a cortar custos e ampliar o faturamento com planos Medicare Advantage, que cobrem mais de 55 mil pacientes de longa permanência, aponta o jornal britânico.
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Em comunicado oficial divulgado nesta quarta-feira, a UnitedHealth negou qualquer envolvimento em ilicitudes. “O Departamento de Justiça dos EUA investigou essas alegações, entrevistou testemunhas e obteve milhares de documentos que demonstraram imprecisões factuais significativas nas denúncias”, diz a nota. “Após revisar todas as evidências ao longo de uma investigação que durou vários anos, o Departamento de Justiça decidiu não levar o caso adiante”, conclui.
Segundo o Guardian, ao menos um residente sofreu dano cerebral permanente após ter o envio ao hospital atrasado por interferência de funcionários da UnitedHealth. “Ninguém está realmente investigando quando um paciente sofre algum dano. Absolutamente ninguém”, afirmou ao jornal uma enfermeira da empresa que apresentou denúncia ao Congresso. “Esses incidentes são ocultados, minimizados e tratados com descaso. A percepção é: ‘Bem, são pacientes frágeis, e ninguém vive para sempre.'”
O UnitedHealth Group ainda sofreu um rebaixamento da recomendação por analistas do HSBC, motivado pela saída do CEO da empresa no início do mês. A instituição reduziu sua recomendação para o papel de “manter” para “reduzir”, segundo relatório divulgado nesta manhã, e alertou que a recuperação da gigante do setor de saúde “pode ser adiada”. A equipe do HSBC também cortou em 45% o preço-alvo da ação, de US$ 490 para US$ 270. A empresa tem o sétimo maior peso no Dow Jones atualmente.
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