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H&M registra avanço nas vendas de verão e cogita repasse de tarifas; ações sobem
Publicado 26/06/2025 • 10:45 | Atualizado há 6 horas
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KEY POINTS
Fachada da loja H&M em Nova York
Divulgação/H&M
A gigante sueca do setor de vestuário H&M sinalizou nesta quinta-feira (26) um aumento na demanda com o início da temporada de verão, o que impulsionou a alta de suas ações.
A segunda maior varejista de roupas do mundo afirmou que as vendas em junho devem apresentar um crescimento de 3% em moedas locais, após um início de ano fraco. Às 11h55 (horário de Londres), os papéis subiam 3,85%, embora tenham reduzido parte dos ganhos anteriores.
A companhia, que também é dona das marcas Cos, Arket e Weekday, destacou, no entanto, que os consumidores ainda demonstram cautela diante dos “tempos incertos” atuais e estão “particularmente sensíveis a preços”.
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A H&M não detalhou o impacto das tarifas comerciais dos Estados Unidos, mas afirmou estar “monitorando de perto os desdobramentos” e considerando reajustes de preços para compensar os custos adicionais.
“Estamos começando a ver alguns concorrentes aumentando preços, e isso é algo que, naturalmente, também estamos avaliando para garantir que continuemos competitivos”, disse o CEO Daniel Erver durante teleconferência de resultados.
Os Estados Unidos são o segundo maior mercado individual da H&M, que depende fortemente da produção na Ásia, especialmente na China e em Bangladesh.
“Os EUA são um mercado importante para nós e continuarão sendo”, afirmou Erver, observando que o impacto das tarifas ficará mais claro em julho, quando termina a suspensão de 90 dias da cobrança.
“Com boa flexibilidade na cadeia de suprimentos e por meio do posicionamento de preços ao consumidor, há oportunidades para adaptar o negócio às novas condições”, acrescentou a empresa em comunicado que acompanhou os resultados.
Apesar disso, a H&M divulgou vendas abaixo do esperado no segundo trimestre fiscal.
A receita da varejista caiu na comparação anual para 56,71 bilhões de coroas suecas (US$ 5,99 bilhões) no trimestre encerrado em 31 de maio, ligeiramente abaixo da projeção de 57,01 bilhões de coroas feita por analistas da LSEG. Em moedas locais, houve alta de 1% nas vendas.
O lucro operacional somou 5,9 bilhões de coroas suecas no trimestre, em linha com as expectativas, mas com queda na comparação anual.
A empresa afirmou que os resultados do período foram “afetados negativamente” por preços de compra mais altos, devido ao dólar americano mais caro, além de custos de frete elevados.
“Os fatores externos negativos que aumentaram os custos de compra no primeiro semestre do ano estão se tornando positivos para o segundo semestre”, disse Erver em nota.
A H&M também anunciou o fechamento de 200 lojas em 2025, principalmente em mercados já consolidados, e a abertura de 80 novas unidades, majoritariamente em mercados em expansão.
A varejista de moda já havia relatado um início de ano lento, mas registrou uma alta nas vendas em março na comparação anual.
Nos últimos trimestres, a H&M vem enfrentando dificuldades para recuperar vendas e reduzir a distância em relação à rival Zara, da espanhola Inditex, além de lidar com a crescente concorrência de varejistas de baixo custo como Shein e Temu.
As tarifas dos EUA e a baixa confiança do consumidor, no entanto, têm prejudicado o setor de varejo como um todo. No início deste mês, a Inditex também divulgou vendas trimestrais abaixo do esperado e um início mais fraco de verão em meio à incerteza econômica generalizada.
Segundo um novo relatório do escritório de advocacia Weil, Gotshal & Manges LLP, varejo e bens de consumo são hoje o setor mais pressionado da Europa, com fatores como restrição ao crédito, inflação de custos e menor demanda dos consumidores entre os principais desafios enfrentados.
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Este conteúdo foi fornecido pela CNBC Internacional e a responsabilidade exclusiva pela tradução para o português é do Times Brasil.
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