Vendas da L’Oréal ficam abaixo das expectativas no quarto trimestre
Publicado 06/02/2025 • 15:28 | Atualizado há 3 meses
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Publicado 06/02/2025 • 15:28 | Atualizado há 3 meses
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L'oréal.
Divulgação L'oréal.
A gigante francesa de cosméticos L’Oréal registrou vendas abaixo do esperado no quarto trimestre de 2024, impactada pela fraqueza persistente do mercado de beleza na China e pela desaceleração da demanda nos Estados Unidos.
A empresa reportou um faturamento de 11,08 bilhões de euros (cerca de R$ 67 bilhões, pela cotação atual) entre outubro e dezembro, um crescimento de 2,5% na comparação anual, mas ligeiramente abaixo da estimativa de 11,1 bilhões de euros prevista por analistas consultados pelo mercado.
No acumulado do ano, as vendas subiram 5,1%, totalizando 43,48 bilhões de euros, superando a projeção de 43,33 bilhões de euros.
As vendas cresceram em todas as regiões, exceto no norte da Ásia, que registrou queda de 3,6%, mantendo a tendência de desaceleração dos últimos trimestres. Já na América do Norte, o crescimento foi de 1,4%, uma desaceleração em relação aos 5,2% do trimestre anterior.
Todos os segmentos da empresa tiveram alta nas vendas, com destaque para a divisão de beleza dermatológica e produtos profissionais, que apresentaram aceleração no crescimento.
Em comunicado divulgado junto aos resultados, o CEO Nicolas Hieronimus afirmou que o ambiente de negócios na China continua desafiador, mas destacou uma normalização do mercado global de beleza após um período de pressões macroeconômicas.
“Seguimos otimistas com as perspectivas do mercado global de beleza e confiantes em nossa capacidade de superar o crescimento do setor, garantindo mais um ano de alta em vendas e lucros”, disse Hieronimus.
Apesar do desempenho positivo, a L’Oréal enfrenta um cenário de menor demanda, especialmente na China, seu principal mercado estratégico – um desafio que também afeta empresas de luxo.
Na semana passada, o grupo LVMH, referência no setor, divulgou resultados anuais levemente acima das previsões, mas que frustraram investidores. O mercado esperava sinais de recuperação do setor de luxo após o desempenho positivo da Richemont, dona da Cartier, em janeiro. No entanto, a fraqueza contínua das divisões de moda, artigos de couro, vinhos e destilados da LVMH indicou que a retomada pode ser desigual.
Além disso, o risco de uma guerra comercial global preocupa empresas de bens de consumo, especialmente com a possibilidade de novas tarifas dos Estados Unidos sobre a China, o que pode agravar ainda mais a pressão sobre os gastos dos consumidores no mercado chinês.
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Este conteúdo foi fornecido pela CNBC Internacional e a responsabilidade exclusiva pela tradução para o português é do Times Brasil.
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