Aposentadoria

CNBC Chegando à aposentadoria? Estas estratégias podem proteger suas economias da volatilidade tarifária

Serviços & Varejo

Vendas no varejo recuam 0,4% em novembro; queda é acima do esperado

Publicado 09/01/2025 • 09:38 | Atualizado há 3 meses

Redação Times Brasil

KEY POINTS

  • As vendas no varejo brasileiro apresentaram queda de 0,4% na comparação com outubro, quando tiveram variação positiva de 0,4%, de acordo com dados divulgados nesta quinta-feira (9) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). 
  • No acumulado de 2024, as vendas do comércio varejista chegaram a 5%, enquanto o acumulado nos últimos 12 meses ficou em 4,6%.
Varejo.

Varejo.

Pexels

As vendas no varejo brasileiro apresentaram queda de 0,4% na comparação com outubro, quando tiveram variação positiva de 0,4%, de acordo com dados divulgados nesta quinta-feira (9) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). 

A expectativa em pesquisa da Reuters era de baixa de 0,20% na comparação mensal e de avanço de 4,30% sobre um ano antes.

No acumulado de 2024, as vendas do comércio varejista chegaram a 5%, enquanto o acumulado nos últimos 12 meses ficou em 4,6%. 

No comércio varejista ampliado — que inclui veículos, motos, partes e peças, material de construção e atacado de produtos alimentícios, bebidas e fumo — o volume de vendas caiu 1,8% na série com ajuste sazonal. A média móvel trimestral ficou estável (0,0%). 

Na série sem ajuste sazonal, o varejo ampliado teve alta de 2,1%, acumulando no ano alta de 4,4% ante o mesmo período de 2023 e de 4,0% em 12 meses.

Em termos setoriais, houve predominância de taxas negativas, atingindo cinco das oito atividades pesquisadas:

  • Móveis e eletrodomésticos: -2,8%
  • Artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos e de perfumaria: -2,2%
  • Livros, jornais, revistas e papelaria: -1,5%
  • Outros artigos de uso pessoal e doméstico: -1,0%
  • Hiper, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo: -0,1%

Segundo Cristiano Santos, gerente da pesquisa, o resultado de novembro representa estabilidade pelo segundo mês consecutivo, mas muito próximo do recorde histórico registrado em outubro. “Mesmo com esse cenário estável, é interessante observarmos que o indicador acumulado no ano (5,0%) é bastante expressivo quando comparado a anos anteriores”, explicou.

Tiveram alta na passagem de outubro para novembro:

  • Equipamentos e material para escritório, informática e comunicação (3,5%)
  • Combustíveis e lubrificantes (1,5%)
  • Tecidos, vestuário e calçados (1,4%)
Juliana Colombo

Juliana Colombo é jornalista especializada em economia e negócios. Já trabalhou nas principais redações do país, como Valor Econômico, Forbes, Folha de S. Paulo e Rede Globo.

MAIS EM Serviços & Varejo