Asfalto mais sustentável: como uma startup está substituindo fabricação derivada do petróleo
Publicado 13/11/2024 • 14:38 | Atualizado há 6 meses
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Publicado 13/11/2024 • 14:38 | Atualizado há 6 meses
KEY POINTS
Fabricação de asfalto
Reprodução Freepik
Novas empresas do setor de energia estão testando novas tecnologias para produzir hidrogênio mais limpo, e, ao mesmo tempo, gerando um subproduto útil: o carbono sólido, que pode ser usado na fabricação de um tipo de asfalto sem derivados de petróleo. Duas dessas empresas são a Monolith e a Modern Hydrogen, ambas dos Estados Unidos,
Tony Pan, CEO da Modern Hydrogen, diz que a empresa produz hidrogênio limpo sem a necessidade de energia renovável. “Conseguimos isso ao separar o gás natural em hidrogênio limpo e carbono sólido”.
O gás natural é uma fonte de combustível mais limpa do que o petróleo, mas ainda emite dióxido de carbono quando queimado. O sistema da Modern Hydrogen separa o gás em dois componentes: carbono sólido e hidrogênio limpo. O hidrogênio é usado como combustível (parte da produção alimenta o próprio sistema).
O carbono é vendido para fabricantes de asfalto. O uso de carbono no lugar de derivados de petróleo torna o asfalto mais resistente, barato e ecológico. Tradicionalmente, o asfalto é composto por uma mistura de brita e petróleo.
“Há um mercado de US$ 100 bilhões por ano que deseja comprar carbono dissolvido e incorporá-lo ao asfalto, o que melhora a viabilidade econômica dessa solução de descarbonização”, afirma Pan.
Essa tecnologia é uma das maneiras mais econômicas para que os clientes industriais da Modern Hydrogen, pressionados por investidores e reguladores, reduzam suas emissões de carbono.
“A descarbonização não é gratuita, então estamos sempre buscando a maneira mais barata e com menor risco de fazer isso. Essa tecnologia tem um custo médio baixo, e é isso que estamos avaliando”, diz Chris Kroeker, gerente de desenvolvimento de negócios da NW Natural (antiga Northwest Natural Gas).
A Modern Hydrogen levantou US$ 100 milhões em financiamento (mais de R$ 576 milhões na cotação atual)
A empresa já possui sistemas nos EUA e no Canadá, e o asfalto que ela produz é usado para tapar buracos em vias dos dois países. Pan afirma que o próximo passo é expandir para o Japão.
Produtora da CNBC, Lisa Rizzolo, contribuiu para esta matéria.
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