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Fintechs ampliaram concessão de crédito em 68% com avanço em pequenos negócios, mostra estudo
Publicado 16/08/2025 • 08:00 | Atualizado há 3 meses
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Publicado 16/08/2025 • 08:00 | Atualizado há 3 meses
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Unsplash.
Analistas apontam que a inflação está mais ampla, sendo influenciada por setores como eletricidade e seguros, impactados por mudanças climáticas.
O volume de crédito concedido por fintechs alcançou R$ 35,5 bilhões no ano passado, um aumento de 68% em relação a 2023 (R$ 21,1 bilhões), apontou a Pesquisa Fintechs de Crédito Digital 2025, realizada pela PwC Brasil e pela Associação Brasileira de Crédito Digital (ABCD), divulgada na última semana.
O estudo apontou que o ecossistema de fintechs no Brasil demonstrou resiliência e capacidade de adaptação em 2024, mesmo diante de juros elevados, liquidez restrita e instabilidade nos mercados internacionais,
Segundo Willer Marcondes, sócio para serviços financeiros na Strategy&, consultoria estratégica da PwC Brasil, o desempenho reflete estratégia e eficiência na gestão. “As empresas souberam navegar em águas turbulentas com inovação e visão de longo prazo, construindo resultados sólidos apesar do ambiente econômico desafiador”, afirma.
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O levantamento mostra que a base de clientes de pessoas físicas superou 67,5 milhões, alta de 26% em relação ao ano anterior. No segmento corporativo, o crédito cresceu 67%, com destaque para micro e pequenas empresas (71,7%) e avanço também entre companhias com faturamento acima de R$ 300 milhões.
O crescimento evidencia além do aumento de volume, a diversificação de produtos e penetração em nichos antes dominados por grandes bancos. Um quarto das empresas já conta com mais de 300 profissionais, e 13% superaram mil funcionários.
A pesquisa revela que 46% das fintechs utilizam capital próprio como principal fonte de financiamento, superando linhas de crédito bancário e captação no mercado de capitais. Os Fundos de Investimento em Direitos Creditórios (FIDCs) também se consolidaram como importante canal de captação para expansão das operações.
A diversificação do portfólio foi apontada por 52% das fintechs, contra 35% na edição anterior. O crédito com garantias ganhou espaço e já é adotado por 77% das empresas, ante 70% em 2023 e 34% em 2021. Consignados e recebíveis lideram como garantias mais comuns (46% cada), seguidos por aplicações financeiras (29%) e bens e imóveis.
Ann Williams, diretora-presidente da ABCD e COO da Creditas, afirma que essa estratégia melhorou indicadores de risco. “A inadimplência no crédito a empresas caiu de 5,3% para 3,4%, enquanto para pessoas físicas se manteve estável, permitindo juros mais competitivos e acesso mais amplo ao crédito”, explica.
O uso de inteligência artificial (IA) se intensificou: 67% das fintechs estão desenvolvendo ou estudando soluções com IA, contra 31% no ano anterior. Mais da metade (55%) pretende implementar a tecnologia até 2027, com destaque para IA generativa (44%) e IA responsiva (17%).
As aplicações vão desde automação de processos internos até chatbots mais avançados no atendimento. Contudo, a utilização no front office é tratada com cautela, aguardando regulamentação específica e reforço nas práticas de segurança e proteção de dados previstas na LGPD.
O estudo apontou ainda que 29% das fintechs que ainda não operam com Pix e 44% que não participam do Open Finance planejam aderir a essas iniciativas nos próximos anos. Tecnologias como o DREX (Real Digital) também despertam interesse: 33% das empresas manifestaram intenção de adotar a solução.
O modelo Credit as a Service (CaaS) se destacou como alternativa para que empresas de diferentes setores ofereçam produtos financeiros personalizados, impulsionado por mudanças regulatórias recentes.
A edição de 2025 da pesquisa contou com a participação de 44 fintechs brasileiras e ajustes metodológicos para manter a comparabilidade com anos anteriores.
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