UE não permitirá ataques às suas fronteiras, afirma ministro francês após comentários de Trump sobre a Groenlândia
CEO da OpenAI, Sam Altman, nega acusações de abuso sexual feitas por sua irmã na Justiça
Meta encerra programa de checagem de fatos para ‘restaurar liberdade de expressão’
Indústria da aviação enfrenta desafios que podem levar anos para serem resolvidos
Puma processa linha esportiva de Tiger Woods por semelhança de logomarca
Publicado 07/01/2025 • 10:16
KEY POINTS
A Samsung Electronics planeja expandir sua atuação no setor de inteligência artificial (IA) em dispositivos, com o objetivo de superar o crescimento do mercado global de eletrônicos de consumo neste ano.
O mercado global de eletrônicos de consumo – incluindo smartphones, TVs e eletrodomésticos – deve crescer cerca de 3% em 2025, afirmou Jong-Hee Han, CEO da Samsung Electronics, à jornalista Chery Kang, da CNBC.
A Samsung, maior fabricante de smartphones e TVs do mundo, prevê que sua divisão de dispositivos móveis cresça entre 4% e 5% neste ano. O crescimento nas unidades de TVs e eletrodomésticos também deve acelerar, disse Han, que também lidera a divisão de experiência de dispositivos (DX) da empresa.
A Samsung tem intensificado esforços para integrar inteligência artificial em seus dispositivos, incluindo chips de IA em geladeiras, máquinas de lavar e aspiradores de pó robóticos.
A empresa também tem fortalecido as funções de IA em seus modelos premium de smartphones, como a série Galaxy S24, que oferece recursos com inteligência artificial, como tradução em tempo real de algumas chamadas telefônicas em idiomas estrangeiros.
Esses avanços ocorrem em meio à crescente concorrência de marcas chinesas, como Huawei e Xiaomi, que têm se tornado rivais de peso ao oferecer smartphones de alto desempenho a preços significativamente mais baixos.
A concorrência com empresas chinesas é “útil” tanto para a Samsung quanto para os consumidores, afirmou Han durante a entrevista, destacando que a empresa pretende diferenciar seus produtos por meio de maior segurança e conveniência, em vez de competir com preços reduzidos.
Em novembro, a Samsung anunciou uma importante reformulação na liderança, nomeando Jun Young-hyun como co-CEO e chefe da divisão de chips de memória, compartilhando as responsabilidades de liderança com Han.
A gigante sul-coreana, que já dominou o setor de chips de memória, ficou atrás da SK Hynix na corrida pelo fornecimento de chips de memória de alta largura de banda (HBM, na sigla em inglês), um componente crucial para a líder de IA Nvidia.
Espera-se que a Samsung divulgue na quarta-feira suas previsões de receita e lucro operacional para o quarto trimestre, com os resultados completos sendo publicados no final de janeiro.
Segundo estimativas da Reuters, o lucro operacional da Samsung no trimestre encerrado em dezembro deve atingir 8,2 trilhões de won (cerca de US$ 5,6 bilhões), um aumento significativo em relação aos 2,8 trilhões de won registrados no mesmo período do ano anterior, mas abaixo dos 9,18 trilhões de won do trimestre anterior.
Em outubro, Jun, chefe da divisão de semicondutores, fez um raro pedido de desculpas pelo desempenho decepcionante no terceiro trimestre.
No ano passado, as ações da Samsung caíram 32%, segundo dados da LSEG, ficando atrás da perda de 9,6% do índice de referência Kospi.
“O preço das ações nunca esteve tão baixo”, afirmou Han durante a entrevista, acrescentando que a empresa tem um plano de “valorização” destinado a aumentar os retornos para os acionistas. Segundo ele, esse plano será anunciado “passo a passo, conforme estiver pronto”, de acordo com a tradução da CNBC de sua declaração em coreano.
Investidores esperam que a Samsung reduza a diferença em relação aos chips HBM e leve mais a sério seu esquema de valorização, comentou Phillip Wool, chefe de pesquisa da Rayliant Global Advisors, em uma nota divulgada na segunda-feira. Wool também mencionou que o plano de recompra de ações de 10 trilhões de won pode ajudar a estabilizar o preço das ações.
Em novembro, a empresa surpreendeu ao anunciar um plano de recompra de aproximadamente 10 trilhões de won em ações ao longo dos 12 meses seguintes.
Peter Lee, analista do Citi, alertou em uma nota de 31 de dezembro que um atraso maior do que o esperado na aprovação dos chips HBM pela Nvidia e a fraqueza nas vendas de PCs podem continuar representando riscos para a empresa.
Apesar disso, ele manteve a recomendação de compra para as ações, ajustando o preço-alvo de 87 mil won para 83 mil won.
Mais lidas
Trump fala em eliminar a fronteira com o Canadá e controlar Canal do Panamá e Groenlândia
CEO da OpenAI, Sam Altman, nega acusações de abuso sexual feitas por sua irmã na Justiça
Puma processa linha esportiva de Tiger Woods por semelhança de logomarca
Funcionários da Meta criticam fim da checagem de fatos e nomeação de Dana White para o conselho
Plano de recuperação judicial está sendo cumprido à risca, diz CEO da Americanas