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Xiaomi turbina lucro com carros elétricos e atinge receita recorde no 3T25
Publicado 20/11/2025 • 11:16 | Atualizado há 3 horas
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Publicado 20/11/2025 • 11:16 | Atualizado há 3 horas
KEY POINTS
Montagem/Unsplash/Reprodução
Xiaomi turbina lucro com carros elétricos e atinge receita recorde no 3T25
A Xiaomi encerrou o terceiro trimestre de 2025 com aceleração de crescimento em praticamente todas as frentes de negócios e um marco relevante na nova aposta da companhia: os veículos elétricos inteligentes.
O lucro líquido ajustado disparou 80,9% em relação ao mesmo período de 2024, para 11,3 bilhões de iuans (cerca de US$ 1,6 bilhão), superando com folga as projeções do mercado e renovando a máxima histórica da empresa.
A receita total somou 113,1 bilhões de iuans (cerca de US$ 15,8 bilhões), alta anual de 22,3%, marcando o quarto trimestre consecutivo com faturamento acima de RMB 100 bilhões. Nos nove primeiros meses do ano, a receita acumulada chegou a 340,4 bilhões de iuans (aproximadamente US$ 47,7 bilhões), muito próxima de todo o resultado anual anterior, enquanto o lucro líquido ajustado dos três trimestres já atinge 32,8 bilhões de iuans (cerca de US$ 4,6 bilhões), acima do total de 2024.
Segundo a empresa, o desempenho reflete a estratégia “Human × Car × Home”, que integra smartphones, veículos elétricos, eletrodomésticos inteligentes e serviços digitais em um mesmo ecossistema conectado.
Um dos destaques do trimestre foi o segmento de veículos elétricos inteligentes (Smart EV), IA e novas iniciativas, que registrou receita de 29 bilhões de iuans (cerca de US$ 4,1 bilhões), com crescimento superior a 199% ano a ano. Pela primeira vez, o negócio operou no azul, com lucro operacional de 700 milhões de iuans.
As entregas de veículos elétricos da Xiaomi ultrapassaram 100 mil unidades no trimestre, chegando a 108.796 carros, um novo recorde. No acumulado dos três primeiros trimestres, as entregas somaram mais de 260 mil veículos.
A empresa também ampliou sua capilaridade comercial. Em 30 de setembro de 2025, a rede já contava com 402 centros de vendas de veículos elétricos inteligentes em 119 cidades da China continental, reforçando a presença da marca na disputa com montadoras tradicionais e novos players do setor.
Dentro da estratégia de premiumização, o Xiaomi YU7, classificado pela empresa como um “SUV de luxo de alto desempenho”, teve papel central na performance do segmento automotivo. O modelo ficou três meses seguidos em primeiro lugar em volume de vendas entre SUVs de médio a grande porte. Em outubro, tornou-se também o SUV mais vendido em todas as categorias na China continental.
O resultado indica que a Xiaomi começa a consolidar posição relevante no mercado de veículos elétricos premium, usando a força de marca construída nos smartphones para ganhar espaço em um setor mais intensivo em capital.
No negócio de smartphones, a Xiaomi registrou receita de 46 bilhões de iuans (cerca de US$ 6,4 bilhões) no terceiro trimestre. As remessas globais chegaram a 43,3 milhões de unidades, com crescimento anual por nove trimestres consecutivos.
De acordo com a Omdia, a participação de mercado global da marca atingiu 13,6% no 3T25, assegurando a 3ª posição mundial em remessas de smartphones pelo 21º trimestre seguido. Em 57 países e regiões, os aparelhos Xiaomi figuram entre os três mais vendidos.
Na China continental, a empresa ficou em segundo lugar em unidades vendidas, com 16,7% de market share, mantendo-se nas duas primeiras posições por seis trimestres consecutivos.
A estratégia de subir degraus no mercado premium também avançou. No intervalo de preços entre 4.000 e 6.000 iuans, a participação em vendas na China continental chegou a 18,9%, alta de 5,6 pontos percentuais em um ano.
Lançada em setembro, a série Xiaomi 17 teve vendas no primeiro mês cerca de 30% maiores que a linha Xiaomi 15 no ano anterior. Os modelos Xiaomi 17 Pro e Xiaomi 17 Pro Max responderam por mais de 80% das vendas da família, reforçando a migração da base de consumidores para aparelhos de maior valor agregado.
Durante o período do “Double 11” (Dia dos Solteiros), o Xiaomi 17 Pro Max liderou em volume e receita entre smartphones nacionais com preço acima de 6.000 iuans, em todas as principais plataformas de e-commerce da China continental, consolidando-se como um dos principais produtos da marca no segmento premium.
O segmento de IoT e produtos de estilo de vida registrou receita de 27,6 bilhões de iuans (cerca de US$ 3,9 bilhões), crescimento anual de 5,6%, com margem bruta de 23,9%, alta de 3,2 pontos percentuais em relação ao ano anterior.
A Xiaomi atingiu um marco importante em sua plataforma AIoT:
No front de hardware, a empresa inaugurou sua primeira Fábrica de Eletrodomésticos Inteligentes, com capacidade anual projetada de 7 milhões de aparelhos de ar-condicionado. A unidade completa a cadeia industrial de eletrodomésticos premium, cobrindo design, P&D, fabricação e validação.
Dados da Omdia indicam que:
O segmento de serviços de internet manteve o ritmo de expansão e alcançou receita de 9,4 bilhões de iuans (cerca de US$ 1,3 bilhão), alta de 10,8% no ano, com margem bruta de 76,9%, um dos níveis mais altos do grupo.
A receita de serviços de internet no exterior somou 3,3 bilhões de iuans, crescendo 19,1% na comparação anual. A base de usuários também segue em franca expansão:
O avanço em serviços digitais reforça a estratégia da Xiaomi de monetizar o ecossistema construído em torno de smartphones, dispositivos conectados e carros inteligentes.
O foco em tecnologia de base se traduziu em um salto nas despesas de Pesquisa e Desenvolvimento (P&D). No 3T25, o investimento em P&D atingiu 9,1 bilhões de iuans (cerca de US$ 1,3 bilhão), alta de 52,1% na comparação anual, recorde histórico. Nos nove primeiros meses, o gasto acumulado chegou a 23,5 bilhões de iuans, e a companhia projeta ultrapassar 30 bilhões de iuans em P&D até o fim de 2025.
Em 30 de setembro, a Xiaomi contava com 24.871 engenheiros dedicados a P&D, outro recorde para a empresa.
No campo de inteligência artificial, a Xiaomi destacou o avanço em grandes modelos (foundation models):
Ao combinar Smartphones + EVs + IoT + Serviços de Internet + IA, a Xiaomi busca consolidar um ecossistema em que hardware, software e nuvem conversem de forma integrada — e os números do terceiro trimestre de 2025 indicam que a estratégia já começa a se refletir em escala, margens e lucro.
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