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Por que os carros elétricos perdem valor mais rápido — e por que isso pode mudar em breve
Publicado 20/10/2025 • 13:10 | Atualizado há 2 meses
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Publicado 20/10/2025 • 13:10 | Atualizado há 2 meses
KEY POINTS
Os carros elétricos (EVs) continuam perdendo valor mais rapidamente do que os modelos movidos a combustão, mas analistas acreditam que esse cenário está prestes a mudar.
De acordo com o levantamento da iSeeCars, que monitora o mercado de veículos usados, os EVs se desvalorizam cerca de 13% mais do que a média do mercado em um período de cinco anos. Em alguns casos, a queda é ainda mais acentuada.
“Para o comprador de carro novo, especialmente o de alta renda, a depreciação não é um grande problema. Mas o consumidor de usados é movido por valor”, explica Karl Brauer, analista executivo da iSeeCars.
A principal razão para a desvalorização mais acentuada dos elétricos é o excesso de incentivos — descontos e subsídios federais, estaduais e oferecidos por montadoras. Esses benefícios reduzem o preço de entrada, mas também derrubam o valor de revenda, já que o comprador do veículo usado não tem acesso ao mesmo abatimento.
Segundo a Cox Automotive, os carros elétricos receberam, em média, o dobro de incentivos que os modelos a gasolina em 2025, mesmo após o fim dos subsídios federais nos EUA.
Outro fator é o ritmo acelerado da inovação. Nos últimos dez anos, o alcance máximo das baterias mais do que dobrou, e a autonomia média triplicou, segundo o Departamento de Energia dos Estados Unidos. Essa evolução tecnológica torna modelos mais antigos rapidamente obsoletos.
Apesar dos avanços, os elétricos ainda representam uma fatia pequena do mercado global, com participação de 10,5% nas vendas dos EUA nos nove primeiros meses de 2025, de acordo com a Motor Intelligence.
Especialistas apontam, contudo, que o mercado de usados está prestes a passar por uma transformação. A previsão é de uma “explosão” na oferta de veículos elétricos seminovos, o que deve aumentar a competitividade e ajustar preços.
Além disso, a chegada de modelos mais acessíveis promete ampliar o público consumidor.
“Estamos vendo EVs de US$ 30 mil a US$ 35 mil produzidos por marcas como Ford e Chevrolet”, afirma Alex Yurchenko, diretor de avaliação da J.D. Power. “Isso cria uma oferta mais equilibrada, com opções de maior alcance e melhor custo-benefício.”
Com preços mais competitivos, autonomia ampliada e infraestrutura de recarga em expansão, o mercado de elétricos usados deve amadurecer rapidamente — e, com ele, o ciclo de desvalorização tende a se estabilizar.
O que hoje é visto como uma fraqueza do setor elétrico pode, nos próximos anos, se transformar em uma vantagem de mercado, com veículos mais eficientes, duráveis e valorizados.
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Este conteúdo foi fornecido pela CNBC Internacional e a responsabilidade exclusiva pela tradução para o português é do Times Brasil.
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