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Vale registra recordes na produção de cobre e níquel e amplia minério de ferro no 2º trimestre de 2025
Publicado 22/07/2025 • 19:45 | Atualizado há 9 horas
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Publicado 22/07/2025 • 19:45 | Atualizado há 9 horas
KEY POINTS
Vale registrou recordes no segundo trimestre de 2025
REUTERS/Washington Alves/Foto de arquivo
O desempenho operacional da Vale no segundo trimestre de 2025 apresentou avanços em suas principais áreas, com destaque para recordes recentes na produção de cobre e níquel.
O resultado foi impulsionado por projetos em ramp-up, maior confiabilidade operacional e a obtenção da Licença Prévia para o projeto Bacaba, um marco importante alcançado em junho.
No segmento de minério de ferro, a produção atingiu 83,6 milhões de toneladas, representando um aumento de 4% em relação ao mesmo período do ano anterior. Esse crescimento foi favorecido pela ampliação da planta de Brucutu, com a entrada da quarta linha de processamento, e pelo recorde de produção no S11D para um segundo trimestre.
Em contrapartida, a produção de pelotas totalizou 7,9 milhões de toneladas, uma queda de 12% em relação ao ano passado, refletindo a revisão do guidance para 2025.
As vendas de minério de ferro somaram 77,3 milhões de toneladas, ficando 3% abaixo do volume do segundo trimestre de 2024. Essa redução aconteceu em razão da estratégia de priorização de produtos de teor médio e ajustes de portfólio, além de prazos de entrega mais longos e recomposição de estoques depois de restrições no início do ano.
No cobre, a Vale produziu 92,6 mil toneladas, um avanço de 18% sobre o mesmo período do ano anterior. O crescimento foi atribuído ao aumento dos teores em Sossego, à capacidade nominal atingida em Salobo e ao ramp-up de VBME. O projeto Bacaba, previsto para iniciar em 2028, deve adicionar 50 mil toneladas de cobre por ano à produção média, com investimento estimado em US$ 290 milhões.
A produção de níquel alcançou 40,3 mil toneladas, alta de 44% na comparação anual, graças a melhorias no Canadá e em Onça Puma, além da redução das paradas para manutenção planejada. O desempenho em Long Harbour foi recorde, com 11 mil toneladas produzidas no trimestre. As vendas de níquel totalizaram 41,4 mil toneladas, superando o volume produzido no período.
O preço médio realizado para finos de minério de ferro foi de US$ 85,1 por tonelada, uma queda de US$ 5,7 em relação ao primeiro trimestre, devido à retração dos preços de referência. O valor das pelotas diminuiu US$ 6,7, fechando em US$ 134,1 por tonelada. O prêmio all-in somou US$ 1,1 por tonelada, resultado da menor participação do negócio de pelotas, enquanto o prêmio dos finos melhorou US$ 0,2 por tonelada, refletindo a estratégia de portfólio.
Nas operações de cobre, Salobo teve acréscimo de 4,5 mil toneladas, impulsionado pelo desempenho consistente e pela finalização do ramp-up do projeto Salobo 3. Sossego elevou a produção em 5,2 mil toneladas, beneficiada por maior teor do minério e disponibilidade da planta. No Canadá, o incremento foi de 4,3 mil toneladas, com destaque para o avanço em Voisey’s Bay e Sudbury.
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As vendas de cobre pagável chegaram a 89 mil toneladas, 12,9 mil a mais que em 2024. O preço médio realizado foi de US$ 8.985 por tonelada, US$ 94 acima do trimestre anterior, impulsionado por melhores preços na LME e menores custos spot de tratamento e refino (TC/RCs).
Em níquel, Sudbury aumentou a produção em 5,5 mil toneladas devido à maior produtividade e menor manutenção. Voisey’s Bay teve alta de 6,2 mil toneladas com o ramp-up das minas subterrâneas e recorde em Long Harbour. Thompson e Onça Puma também contribuíram, com incrementos de 2,3 mil e 1,8 mil toneladas, respectivamente.
O valor médio do níquel ficou em US$ 15.800 por tonelada, US$ 306 abaixo do trimestre anterior, refletindo a queda dos preços na LME. Os volumes de vendas superaram a produção trimestral, devido à dinâmica de estoques e prazos logísticos.
A Vale revisou seu guidance para aglomerados de minério de ferro em 2025, ajustando a meta para 31 a 35 milhões de toneladas, considerando as condições de mercado. A manutenção preventiva na planta de pelotização de São Luís será antecipada no terceiro trimestre, redirecionando o pellet feed para a venda de finos e ampliando a geração de valor.
O relatório detalhou ainda o calendário de manutenções para 2025 nas operações de cobre e níquel, destacando ajustes planejados para otimizar a eficiência operacional ao longo do ano. A empresa reforçou que a apresentação contém estimativas sujeitas a riscos e incertezas, conforme informado em seus relatórios oficiais à SEC e CVM.
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