Bolsas da Ásia fecham em baixa com incertezas sobre tarifas, que prejudicam comércio da China
Publicado 07/03/2025 • 07:53 | Atualizado há 2 dias
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Publicado 07/03/2025 • 07:53 | Atualizado há 2 dias
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Carnaval altera horário de funcionamento de bancos e da Bolsa.
Pixabay.
As bolsas asiáticas fecharam em baixa nesta sexta-feira em meio a incertezas sobre a política tarifária do governo Trump, que ajudou a enfraquecer a balança comercial chinesa no primeiro bimestre.
Liderando as perdas na Ásia, o índice japonês Nikkei caiu 2,17% em Tóquio, a 36.887,17 pontos, sob o peso de ações de eletrônicos e farmacêuticas. O índice Hang Seng recuou 0,57% em Hong Kong, a 24.231,30 pontos, o sul-coreano Kospi cedeu 0,49% em Seul, a 2.563,48 pontos, e o Taiex registrou queda de 0,61% em Taiwan, a 22.576,07 pontos.
Ontem, o presidente dos EUA, Donald Trump, decidiu adiar a aplicação de tarifas ao México e ao Canadá até 2 de abril, dentro do Acordo Estados Unidos-México-Canadá (USMCA). Por outro lado, ele disse que pretende impor as chamadas tarifas recíprocas na mesma data.
Na China continental, os mercados também ficaram no vermelho, diante do fraco desempenho de ações dos setores imobiliário e de seguros. O Xangai Composto perdeu 0,25%, a 3.372,55 pontos, e o menos abrangente Shenzhen Composto recuou 0,53%, a 2.080,27 pontos.
As tensões comerciais com os EUA refletiram na balança comercial chinesa. Nos primeiros dois meses de 2025, as exportações da China subiram somente 2,3% ante igual período do ano passado, bem menos do que o previsto, enquanto as importações sofreram um inesperado tombo de 8,4%.
Em entrevista coletiva hoje, o ministro das Relações Exteriores chinês, Wang Yi, disse que Pequim continuará retaliando as “tarifas arbitrárias” dos EUA e acusou Washington de “retribuir o bem com o mal”.
As incertezas da ofensiva tarifária de Trump também pesaram nas bolsas de Nova York, que ontem amargaram perdas de 1% a mais de 2,5%.
Na Oceania, a bolsa acompanhou o mau-humor de Wall Street e da Ásia. O S&P/ASX 200 caiu 1,81% em Sydney, a 7.948,20 pontos, em seu quarto pregão consecutivo de quedas.
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