Ibovespa B3 renova máxima histórica e bate os 159 mil pontos

O Ibovespa B3 renovou sua máxima histórica nesta sexta-feira (28), ao atingir 159,1 mil pontos pela primeira vez. O movimento foi sustentado por ações ligadas a commodities e bancos, enquanto o dólar recuou para R$ 5,33 e os juros futuros operaram de forma mista ao longo do pregão.

Às 12h14, o principal índice da bolsa brasileira deu uma arrefecida, mas ainda operava em alta de 0,20%, aos 158.678 pontos.

Vale e Itaú puxam o índice; Petrobras limita avanço

A alta do Ibovespa foi puxada sobretudo por Vale (VALE3), que subiu cerca de 2% após anunciar R$ 15,3 bilhões em proventos, surpreendendo o mercado.

O Itaú Unibanco (ITUB3) também contribuiu para o desempenho do índice após divulgar dividendos relevantes e mostrar sinais de continuidade na expansão operacional.

Na outra ponta, Petrobras (PETR4) caiu mais de 3%, reagindo negativamente ao anúncio do plano estratégico de 2026 a 2030 e ao detalhamento da política de dividendos. A estatal voltou a ser o principal contrapeso dentro da carteira do Ibovespa.

Com o desempenho desta sexta-feira, o índice caminha para fechar novembro com ganho acumulado de 6,11%, o quarto mês seguido de alta.

Juros futuros alternam direção após dados de desemprego

Os juros futuros oscilaram ao longo do dia, refletindo a divulgação de indicadores fiscais e trabalhistas.

A taxa de desemprego medida pelo IBGE ficou em 5,4% no trimestre até outubro.

No Tesouro Direto, as taxas dos principais títulos subiram após a divulgação da dívida pública federal.

Dólar comercial recua com cenário externo de menor liquidez

O dólar comercial caiu para R$ 5,33, acompanhando o movimento global de enfraquecimento da moeda norte-americana.

A liquidez, no entanto, permaneceu reduzida por conta do fechamento antecipado do mercado nos Estados Unidos após o feriado de Ação de Graças.

Allan Ravagnani

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