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CEO da Nissan fala sobre liderança no caos: seja rápido e seja flexível
Publicado 04/06/2025 • 17:53 | Atualizado há 2 meses
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Publicado 04/06/2025 • 17:53 | Atualizado há 2 meses
KEY POINTS
Ivan Espinosa, CEO da Nissan
Divulgação/Nissan
Se você acabou de assumir o cargo principal em uma empresa, o novo CEO da Nissan, Ivan Espinosa, tem alguns conselhos para você.
Espinosa assume o papel em um momento turbulento para a indústria automotiva global — com vendas de veículos elétricos em queda, competição acirrada da China e novas tarifas ameaçando os lucros.
“Mantenha o otimismo, porque o ambiente é muito desafiador e você não quer se deixar abater”, disse Espinosa à CNBC na quarta-feira (4). “Se você se deixar abater, pode ficar paralisado — e paralisia é o que você menos precisa no ambiente atual. Você precisa continuar se movendo”.
E não é apenas no mundo automotivo. Em diversos setores, os CEOs estão sob pressão para lidar com a instabilidade geopolítica, a incerteza econômica e as rápidas mudanças tecnológicas. Muitos não têm conseguido se manter no cargo.
As saídas de CEOs em empresas dos EUA aumentaram 38% apenas em dezembro, de acordo com dados da Challenger, Gray & Christmas, publicados em janeiro deste ano. Durante todo o ano de 2024, um recorde de 2.221 diretores-executivos deixaram seus cargos — o maior número desde que o acompanhamento começou em 2002.
Espinosa acredita que o CEO moderno precisa liderar com uma mentalidade diferente. “Vivemos em um ambiente muito turbulento. No passado, alguns CEOs eram muito teimosos, muito resistentes à mudança. Acho que agora é preciso se manter aberto e flexível”.
À medida que a indústria muda, o estilo de liderança também. “Há muito mais colaboração”, ele acrescenta. “Estamos tendo discussões mais abertas sobre o que podemos fazer juntos. O contexto é muito único — geopolítica, desafios na cadeia de suprimentos — e, às vezes, simplesmente não é possível seguir sozinho”.
Embora no ano passado tenha havido um número recorde de saídas de CEOs, também ocorreu uma nova onda de liderança. De Boeing e Starbucks a Stellantis e Nike, uma nova geração de diretores-executivos está entrando em cena — e em algumas das condições de negócios mais desafiadoras dos últimos tempos.
Esses líderes estão assumindo o controle em meio a incertezas globais, tensões geopolíticas e rápidos avanços na inteligência artificial. Somando a isso os crescentes riscos de ameaças cibernéticas e interrupções na cadeia de suprimentos, a descrição do trabalho do CEO moderno parece mais exigente do que nunca.
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Espinosa assumiu o cargo na Nissan em abril, tornando-se o quarto CEO da empresa em oito anos. Ele possui vasta experiência na gigante automotiva japonesa, onde trabalha desde 2003, começando como especialista em produtos na divisão do México, seguido por cargos na Tailândia e no Japão.
Apesar de sua ampla experiência, Espinosa agora enfrenta um desafio difícil: reverter a queda nas vendas e enfrentar a crescente concorrência dos fabricantes de automóveis chineses.
“Precisamos agir rapidamente. Precisamos tomar decisões no momento. E você precisa se sentir confortável em tomar decisões mesmo quando não tem 100% das informações disponíveis”, Espinosa disse à CNBC. “É melhor agir e depois corrigir a rota do que apenas ficar parado esperando”.
Pouco depois de assumir o cargo principal, Espinosa revelou planos de cortar 11 mil empregos e fechar sete fábricas como parte de um grande esforço de reestruturação. Mas além dos cortes de custos, ele está focado em construir uma equipe de liderança coesa.
“O que você não pode se dar ao luxo na situação muito complexa de hoje é ter uma equipe que não compartilha os mesmos objetivos e metas”, finalizou.
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Este conteúdo foi fornecido pela CNBC Internacional e a responsabilidade exclusiva pela tradução para o português é do Times Brasil.
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