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Empresas estão usando sensores de calor corporal para tornar escritórios mais eficientes e acolhedores
Publicado 22/07/2025 • 17:32 | Atualizado há 2 meses
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Publicado 22/07/2025 • 17:32 | Atualizado há 2 meses
KEY POINTS
Mulher trabalha em escritório
AFP
Cada vez mais funcionários voltando aos escritórios, seja por vontade própria ou exigência da empresa, e grandes companhias querem entender a fundo como os espaços são utilizados. A pandemia mudou totalmente o jeito de trabalhar, e mesmo com a volta ao presencial, há uma preocupação maior em usar o espaço de forma inteligente, economizar energia e-, ganhar dinheiro com isso.
Para isso, algumas empresas estão apostando no calor do corpo. A Butlr, uma startup de San Francisco com seis anos de existência e origem no MIT Media Lab, utiliza tecnologia de detecção térmica para identificar como as pessoas se comportam e interagem no escritório – tudo isso sem câmeras, mantendo o anonimato.
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Sensores espalhados pelo ambiente captam o calor dos corpos e, com inteligência artificial, analisam todos os detalhes das interações físicas. Isso inclui quantas pessoas estão presentes, o fluxo de pessoas, onde e com que frequência acontecem reuniões, quais áreas ficam vazias ou lotadas e até o impacto nos sistemas de ar-condicionado e aquecimento.
E a análise vai além disso.
“Entendendo como os colegas agem e interagem no escritório, sem abrir mão da privacidade, é possível transformar o ambiente num lugar mais produtivo, colaborativo e alinhado com a cultura da empresa – um espaço onde as pessoas realmente queiram estar”, explica Honghao Deng, CEO e cofundador da Butlr. “Isso pode influenciar na retenção de talentos, no desempenho e até mudar a percepção dos funcionários de negativa para positiva”.
As empresas usam esses dados para tomar decisões sobre layout e design, reformas, organização do trabalho híbrido, manutenção, cronogramas de limpeza e também na hora de negociar contratos de aluguel.
O preço das chamadas modernizações de escritório – ou seja, reformas e melhorias no espaço – está aumentando, segundo um novo relatório da Jones Lang LaSalle (JLL).
“Maior atenção à presença no escritório, à experiência do funcionário e ao desempenho em sustentabilidade está levando as empresas a investir mais em ambientes de trabalho de alta qualidade, com aumento nos gastos com materiais, acabamentos e mudanças no perfil de custos de muitos projetos”, aponta o relatório.
A JLL também destacou que esses custos mais altos, junto com a instabilidade econômica, estão deixando as decisões de investimento em imóveis corporativos mais cautelosas. Isso pode ter consequências de longo prazo para o ambiente de trabalho como um todo. O aumento dos preços dos materiais e a falta de mão de obra estão elevando os custos de construção em todas as regiões.
Mesmo assim, cada vez mais empresas estão chamando os funcionários de volta para o escritório e tornando o trabalho flexível parte da cultura. Segundo Deng, esse novo modelo faz com que os empregadores busquem cada vez mais dados e informações sobre como os escritórios estão realmente sendo usados.
“Você pode olhar para isso tanto do ponto de vista da cultura quanto do financeiro”, afirma ele.
Em abril, a Butlr anunciou o fechamento de sua última rodada de investimentos, totalizando US$ 75 milhões (cerca de R$ 417,75 milhões, na cotação atual) arrecadados até agora. Entre os clientes da empresa estão escritórios, universidades e instituições de cuidados para idosos, incluindo nomes como Verizon, CBRE, Carrier e Compass Group.
A empresa atende clientes na América do Norte, Europa e Ásia.
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Este conteúdo foi fornecido pela CNBC Internacional e a responsabilidade exclusiva pela tradução para o português é do Times Brasil.
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