Professora usou as últimas poupanças para iniciar um negócio; agora, fatura R$ 11 mi por ano
Publicado 13/11/2024 • 14:38 | Atualizado há 4 meses
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KEY POINTS
A professora americana Lisa Collum com os fichários que produziu
Divulgação Lisa Collum
Em 2011, Lisa Collum, então professora, usou seus últimos US$ 99 (R$ 573, na cotação atual), para fazer cinco manuais de escrita que ela mesma havia criado para alunos da 4ª e 5ª séries e deu o nome “Redação de Nota Máxima, por Lisa Collum”.
Ele vendeu os cinco manuais, depois vendeu outras dezenas. Em cinco anos, Lisa montou uma linha de produção improvisada na sala de estar, com a ajuda do filho de 8 anos.
Atualmente, Collum, de 41 anos, é CEO da Top Score Writing, uma empresa do estado da Flórida, nos Estados Unidos, que oferece cursos e consultoria de redação para escolas de todo o país. A metodologia foi desenvolvida a partir de sua experiência ensinando redação. A estratégia melhorou o desempenho desses alunos em provas de escrita.
Collum conta que, quando dava aulas, percebeu que os alunos se sentiam intimidados pelas provas de redação. Em seu primeiro ano, ela ensinou os alunos a organizar suas ideias em parágrafos introdutórios, de desenvolvimento e conclusão.
Com isso, 95% dos alunos dela foram aprovados no exame estadual –no ano anterior, havia sido 38%. Nos dois anos seguintes, todos os alunos da 4ª série foram aprovados em escrita.
O salto nas notas chamou a atenção do Departamento de Educação da Flórida, e Collum foi promovida a especialista em redação no distrito escolar.
Ela começou cobrando US$ 75 (R$ 430) por manual, e o negócio cresceu rapidamente. Em 2016, digitalizou o material, expandindo seu alcance. Hoje, os pacotes de Top Score Writing custam de US$ 125 (R$ 724) a US$ 625 (R$ 3.623), dependendo do nível escolar e dos serviços.
Inicialmente, Collum focou em escolas com ensino fundamental, que recebem verbas federais para apoiar alunos de baixa renda. Em 2022, uma professora da Califórnia descobriu o Top Score Writing na internet e decidiu testar o programa para ajudar seus alunos a superar as dificuldades de escrita causadas pela pandemia.
Ao longo dos anos, o currículo da Top Score Writing também foi adotado em escolas americanas com alunos superdotados, onde recebeu críticas por priorizar a estrutura em detrimento da criatividade. Collum, no entanto, defende que todos os alunos precisam aprender fundamentos básicos para progredir na escrita.
Collum também percebeu o impacto de contar sua história em conferências de educação, uma estratégia que tem se mostrado eficaz para atrair mais escolas interessadas no programa. A empresária diz que seu caminho foi repleto de desafios, e afirma ter aprendido a confiar mais em seus instintos.
“Nos primeiros cinco anos, era difícil acreditar em mim mesma, mesmo com os dados mostrando que minha abordagem funcionava”, diz Collum. “Ainda vejo obstáculos surgindo, mas agora sei como lidar com eles e aprender com cada experiência.”
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