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Acordo de cessar-fogo com o Hamas não é uma vitória estratégica para Israel, diz ministro da Economia

Publicado 22/01/2025 • 09:18

CNBC

Redação CNBC

KEY POINTS

  • A recente negociação de cessar-fogo entre Israel e o grupo militante palestino Hamas não representa uma "vitória estratégica" para o Estado judeu, afirmou o ministro da Economia de Israel, Nir Barkat, à CNBC.
  • Barkat também disse que o ex-presidente Joe Biden “restringiu Israel” e expressou otimismo sobre o apoio do presidente Donald Trump.
  • O acordo de cessar-fogo, se honrado por todas as partes, resultaria na libertação de mais reféns israelenses e prisioneiros palestinos.

Reprodução/CNBC

A recente negociação de cessar-fogo entre Israel e o grupo militante palestino Hamas não representa uma “vitória estratégica” para o Estado judeu, afirmou o ministro da Economia de Israel, Nir Barkat, à CNBC.

Anunciado na semana passada, o acordo já resultou na liberação de reféns israelenses em troca de prisioneiros palestinos e, se for cumprido por todas as partes, continuará a liberar prisioneiros e pode pôr fim à devastadora guerra de 15 meses entre os dois lados.

No entanto, em entrevista ao Fórum Econômico Mundial, o ministro disse a Dan Murphy, da CNBC, na última terça-feira (21): “Não acho que seja uma vitória estratégica. Uma vitória estratégica é trazer a paz para o Oriente Médio.”

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Ele acrescentou que esse resultado envolveria o fato de o aliado histórico do Hamas, o Irã, não alcançar o que Barkat descreveu como o objetivo de Teerã de “apagar Israel do mapa”.

“Precisamos garantir que isso nunca aconteça. Existem vestígios do Irã por toda a nossa região, por todo o 7 de outubro”, disse o ministro, referindo-se ao ataque liderado pelo Hamas em 2023, que matou cerca de 1.200 pessoas em Israel e fez mais de 200 reféns.

“Devemos garantir que eles paguem um preço alto por isso”, acrescentou, afirmando que Israel também deve perseguir os “jihadistas” no Líbano, na Faixa de Gaza e “em todo o mundo”, além de expandir os Acordos de Abraão — um conjunto de acordos para normalizar as relações árabe-israelenses.

“Isso seria uma vitória estratégica”, disse Barkat.

O bombardeio implacável de Gaza por Israel, em resposta ao ataque do Hamas em 7 de outubro, e a severa limitação de alimentos e ajuda para o enclave bloqueado, resultaram na morte de mais de 46.000 palestinos na Faixa de Gaza, segundo autoridades de saúde locais.

A ONU e a Organização Mundial da Saúde, juntamente com outros órgãos internacionais de ajuda, descreveram a situação em Gaza como uma “catástrofe humanitária”, à medida que a destruição de hospitais e infraestrutura crítica agrava a fome e as doenças no local.

Desde que o cessar-fogo foi acordado, a quantidade de ajuda enviada para o enclave aumentou.

O ministro da Economia de Israel expressou otimismo com a administração do recém-inaugurado presidente dos EUA, Donald Trump, sugerindo que sua liderança será mais benéfica para Israel do que a de seu antecessor, Joe Biden.

“O presidente Biden, a quem agradecemos pela ajuda, estava restringindo Israel… O presidente Trump está apoiando Israel”, disse Barkat. Ele descreveu Trump como apresentando um caminho mais agressivo em relação ao Irã e mais favorável à expansão dos Acordos de Abraão, que foram firmados durante seu mandato anterior.

“Acredito que essa é a atitude certa para o Oriente Médio. Você precisa ser muito agressivo com os maus e bom com os bons”, afirmou. “E, vale ressaltar, que a paz que temos com nossos vizinhos — com o Egito, há 40 anos, e com a Jordânia, há 25 anos — o Acordo de Abraão, há quatro anos [desde 2020], resistiu a esta onda de violência. Eles entendem que colaboramos.”

A administração Biden forneceu a Israel US$ 17,9 bilhões em ajuda militar no ano desde o ataque de 7 de outubro de 2023, segundo um relatório do projeto Custos da Guerra da Universidade de Brown, publicado em outubro de 2024.

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