DAVOS 2025: O que é o fórum econômico mundial?
Publicado qua, 15 jan 2025 • 2:05 PM GMT-0300 | Atualizado há 29 dias
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Publicado qua, 15 jan 2025 • 2:05 PM GMT-0300 | Atualizado há 29 dias
KEY POINTS
No próximo dia 20 de janeiro de 2025, começa o primeiro grande evento global do ano: o Fórum Econômico Mundial. Realizado na cidade de Davos, na Suíça, o encontro reúne ministros, presidentes de grandes empresas e líderes de organizações não-governamentais para discutir soluções para os problemas mais urgentes da atualidade. Nossa cobertura especial trará, diretamente da Suíça, todos os detalhes desse encontro global.
O Fórum Econômico Mundial é amplamente reconhecido por sua reunião anual em Davos, que ocorre em meio aos Alpes Suíços. Durante uma semana, a cidade de turismo de inverno se transforma no centro de debates globais, reunindo líderes empresariais, chefes de estado, bilionários, acadêmicos, jornalistas e celebridades para discutir os desafios mais prementes do mundo.
Apesar da forte associação com Davos, o Fórum Econômico Mundial é uma organização internacional sem fins lucrativos, com sede nos arredores de Genebra. Lá, aproximadamente 800 funcionários trabalham em iniciativas globais para melhorar a situação mundial.
Fundado em 1971 pelo engenheiro e economista Klaus Schwab, o então Fórum Europeu de Gestão tinha como objetivo incentivar líderes empresariais a prestarem contas à sociedade, e não apenas aos acionistas. O evento evoluiu, ampliando sua base de participantes para incluir políticos, ONGs, cientistas e até líderes religiosos e culturais. Em 1987, foi renomeado como Fórum Econômico Mundial.
Momentos históricos incluem o discurso do Ministro das Relações Exteriores da Alemanha Ocidental em 1987, que sinalizou o fim da Guerra Fria, e o histórico aperto de mãos entre Nelson Mandela e Frederik de Klerk, simbolizando o fim do apartheid na África do Sul.
O Fórum é atualmente guiado por um conselho de curadores composto por líderes influentes como Al Gore, Yo-Yo Ma e Christine Lagarde. A administração diária é liderada pelo presidente, diretores executivos e um comitê executivo. Além da reunião anual, o Fórum organiza diversos eventos regionais e setoriais ao longo do ano, abordando temas como empregos, inteligência artificial e crise climática.
Com dez centros setoriais, o Fórum promove iniciativas como o Centro de Segurança Cibernética e a Unidade de Natureza e Clima. Projetos como a plataforma OneT.org, que busca plantar um trilhão de árvores até 2030, e a Edison Alliance, que ampliou o acesso a serviços digitais, são exemplos concretos de impacto global.
No ano fiscal de 2022-2023, o evento em Davos gerou quase US$ 500 milhões em receita. Segundo a empresa de mídia Semaphore, se o Fórum fosse uma organização com fins lucrativos, seria avaliado em mais de US$ 1 bilhão. Contudo, o custo de participação é elevado, o que gera críticas sobre a inclusão e a diversidade no evento.
Críticos também apontam o impacto ambiental do evento, especialmente pelo uso de jatos particulares. Desde 2017, o Fórum compensa 100% das emissões de carbono geradas pelo evento e promove medidas sustentáveis como a oferta de alimentos sazonais e maior disponibilização de veículos elétricos.
Apesar das boas intenções, o Fórum enfrenta críticas sobre a transparência financeira e a influência de uma elite não eleita. A representação desigual de gênero e a predominância de participantes americanos também são pontos de atenção.
Em um mundo cada vez mais conectado, o Fórum Econômico Mundial continua sendo um palco essencial para debater soluções globais. Se, por um lado, enfrenta críticas quanto à inclusão e sustentabilidade, por outro, promove iniciativas que geram impactos positivos em diversas áreas. O encontro anual em Davos permanece como um dos principais momentos para negociações e colaborações globais, reafirmando sua relevância no cenário internacional.
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