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Publicado 30/01/2025 • 03:37
KEY POINTS
Helicóptero usa luzes de busca enquanto sobrevoa o Rio Potomac, perto do Aeroporto Nacional Ronald Reagan de Washington, às margens do Rio Potomac, em Arlington, nos Estados Unidos, na noite desta quinta-feira, 29 (horário local). Um avião comercial da American Airlines colidiu com um helicóptero militar pouco antes de pousar no Aeroporto. De acordo com autoridades locais, o jato, um Bombardier CRJ700, transportava 64 pessoas.
Foto: ALEX BRANDON/ASSOCIATED PRESS/ESTADÃO CONTEÚDO
Um jato regional da American Airlines com 64 pessoas a bordo colidiu com um helicóptero militar Black Hawk perto do Aeroporto Ronald Reagan Washington National, em Washington D.C., na noite de quarta-feira (29), segundo a Administração Federal de Aviação (FAA). O acidente parece ser o pior desastre aéreo nos EUA em mais de 15 anos.
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O voo American Eagle 5342, um jato regional Bombardier CRJ700 da PSA Airlines, estava se aproximando da Pista 33 do aeroporto quando colidiu com um helicóptero Sikorsky H-60 por volta das 21h ET, informou a FAA. O voo vinha de Wichita, Kansas, e estava a uma altitude de cerca de 300 pés no momento da colisão, de acordo com o FlightRadar24.
A PSA Airlines é uma subsidiária da American Airlines e uma de suas operadoras regionais. A American Eagle é o nome usado pela companhia para seus voos regionais.
O CEO da American, Robert Isom, disse em uma mensagem de vídeo na noite de quarta-feira (29) que viajará para Washington D.C. “em breve” junto com uma “equipe de resposta” da companhia aérea.
Havia sessenta passageiros e quatro tripulantes a bordo do voo da American, informou a companhia aérea.
“Nossa preocupação é com os passageiros e a tripulação a bordo da aeronave”, disse a American em um comunicado. “Estamos em contato com as autoridades e ajudando nos esforços de resposta a emergências.”
A companhia aérea forneceu informações de contato caso “você acredite que pode ter entes queridos a bordo do voo 5342.”
O Aeroporto Reagan Washington National foi fechado na quarta-feira (29) e permanecerá assim pelo menos até as 5h ET de quinta-feira (30), informou a FAA.
Autoridades locais confirmaram que pelo menos uma aeronave estava no Rio Potomac. Imagens nas redes sociais mostraram uma grande presença de equipes de emergência.
O Exército dos EUA confirmou que a segunda aeronave era um helicóptero do Exército vindo de Fort Belvoir, Virgínia, dizendo em um comunicado: “Estamos trabalhando com as autoridades locais e forneceremos informações adicionais assim que estiverem disponíveis.”
Um oficial militar dos EUA acrescentou mais tarde que o helicóptero estava em um “voo de treinamento”.
Não ficou imediatamente claro se houve vítimas.
Os EUA tiveram um longo período sem acidentes fatais de companhias aéreas comerciais. O último acidente com passageiros de uma companhia aérea comercial nos EUA ocorreu em fevereiro de 2009, quando o voo Continental 3407 caiu em uma casa ao chegar a Buffalo, Nova York, matando todas as 49 pessoas a bordo e uma no chão.
O acidente com aquele avião turboélice levou a regulamentações federais exigindo mais descanso e treinamento para pilotos.
A FAA e o Conselho Nacional de Segurança nos Transportes estão investigando o incidente de quarta-feira (29).
O presidente Donald Trump disse que foi informado sobre o acidente na quarta-feira (29).
“Obrigado pelo incrível trabalho realizado por nossos primeiros socorristas”, ele disse em um comunicado.
O Departamento de Transportes encaminhou perguntas à FAA. O Secretário de Transportes, Sean Duffy, tomou posse na terça-feira (28). A Administração Federal de Aviação não tem um chefe permanente. O ex-administrador Mike Whitaker deixou o cargo em 20 de janeiro, quando Trump assumiu a presidência. Trump ainda não nomeou um substituto.
“Estamos chocados e entristecidos pelo trágico acidente no DCA esta noite”, disse a Associação de Pilotos de Linha Aérea, um sindicato de pilotos. “Nossos pensamentos estão com aqueles afetados por esta tragédia e a equipe de investigação de acidentes da ALPA está respondendo para auxiliar o Conselho Nacional de Segurança nos Transportes em sua investigação.”
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Este conteúdo foi fornecido pela CNBC Internacional e a responsabilidade exclusiva pela tradução para o português é do Times Brasil.