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Bolsas da Europa fecham em forte baixa, seguindo tarifas de Trump e payroll nos EUA

Publicado 01/08/2025 • 16:25 | Atualizado há 11 horas

Estadão Conteúdo

KEY POINTS

  • As bolsas da Europa fecharam em fortes baixas nesta sexta-feira (1º), seguindo a postura tarifária anunciada pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump.
  • Outro fator que impulsionou a queda foi a divulgação de indicadores norte-americanos, especialmente o payroll, que mostrou uma criação de empregos no país bem abaixo do esperado.
  • O decreto de Trump estabelece tarifas "recíprocas" de 10% a 41% a 69 parceiros comerciais. As alíquotas entram em vigor no próximo dia 7, e não mais nesta sexta, como era a previsão inicial.
Bolsas da Europa

Bolsas da Europa fecham em baixa com tarifas

Pixabay

As bolsas da Europa fecharam em fortes baixas nesta sexta-feira (1º), seguindo a postura tarifária anunciada pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, e a divulgação de indicadores norte-americanos, especialmente o payroll, que mostrou uma criação de empregos no país bem abaixo do esperado.

O índice pan-europeu Stoxx 600 fechou em baixa de 1,89%, a 535,79 pontos. Em Londres, o FTSE 100 caiu 0,70%, a 9.068,58 pontos. Em Frankfurt, o DAX recuou 2,66%, a 23.425,97 pontos. Em Paris, o CAC 40 cedeu 2,91%, a 7.546,16 pontos. As cotações são preliminares.

O decreto de Trump estabelece tarifas “recíprocas” de 10% a 41% a 69 parceiros comerciais. As alíquotas entram em vigor no próximo dia 7, e não mais nesta sexta, como era a previsão inicial.

Trump também enviou cartas a 17 CEOs de grandes farmacêuticas exigindo a adoção de medidas até setembro para reduzir os preços de medicamentos nos EUA, sob pena de intervenção do governo. A Novo Nordisk caiu 1,81% em Copenhague e a AstraZeneca recuou 1,94% em Londres.

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No noticiário macroeconômico, a taxa anual de inflação ao consumidor (CPI) da zona do euro ficou inalterada em julho ante o mês anterior, em 2%, mantendo-se em linha com a meta oficial do Banco Central Europeu (BCE), mas superando o consenso de analistas (1,9%).

Também foi confirmado que o PMI industrial do bloco que utiliza o euro subiu para 49,8 no mês passado, número que sugere atividade manufatureira praticamente estagnada.

A economia norte-americana criou 73 mil empregos no mês passado, aquém da projeção de 101 mil. A desaceleração do mercado de trabalho em julho deve reforçar o argumento dos dirigentes do Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano) que defendem cortes iminentes nos juros, segundo a Capital Economics.

A consultoria afirma que o número “fraco” de criação de empregos e as revisões negativas do payroll para os meses anteriores “fortalecem o argumento para os membros do Comitê que pedem cortes de juros em breve”.

Em Londres, International Consolidated Airlines (IAG) caiu 1,66%, apesar de relatar um aumento de 35,4% no lucro operacional antes de itens excepcionais, para € 1,68 bilhão, superando as expectativas dos analistas em 16%, já que o conglomerado de companhias aéreas se beneficiou da forte demanda por viagens, custos favoráveis de combustível e ventos favoráveis da moeda.

Em Milão, o FTSE MIB caiu 2,55%, a 39.942,82 pontos. Em Madri, o Ibex 35 recuou 1,88%, a 14.126,70 pontos. Em Lisboa, o PSI 20 cedeu 1,10%, a 7.626,71 pontos.

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