Bostic, do Fed, diz que está “inclinado” a apenas um corte de juros este ano
Publicado 19/05/2025 • 12:16 | Atualizado há 6 horas
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Publicado 19/05/2025 • 12:16 | Atualizado há 6 horas
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O presidente do Federal Reserve Bank de Atlanta, Raphael W. Bostic, participa da reunião do Federal Open Market Committee (FOMC) no William McChesney Martin Jr. Building, em Washington, D.C., realizada nos dias 30 e 31 de janeiro de 2024.
Federal Reserve / Flickr
O presidente do Fed de Atlanta, Raphael Bostic, disse à CNBC nesta segunda-feira (19) que atualmente prefere apenas um corte de juros este ano, enquanto o banco central tenta equilibrar potenciais pressões de alta sobre a inflação com preocupações de uma recessão.
O banco central dos EUA divulgou projeções em março que apontavam para dois cortes de juros de 25% em 2025. No entanto, Bostic disse na segunda-feira (19) que as tarifas foram maiores do que o Fed esperava no início do ano.
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“Para mim, neste momento, espero que demore um pouco mais para que isso se resolva. … Estou me inclinando muito mais para um corte este ano, porque acho que levará tempo, e então teremos que ver”, disse Bostic no “Squawk Box”.
O Federal Reserve tem um mandato duplo: manter o emprego máximo e a estabilidade de preços. As preocupações com a inflação ressurgiram na semana passada, quando uma pesquisa de sentimento do consumidor mostrou que os americanos estavam preocupados com o potencial das tarifas de elevar a inflação. Quando questionado sobre qual lado do mandato ele está mais preocupado, Bostick se concentrou em um possível aumento nos preços.
“Preocupo-me muito com a inflação, principalmente porque estamos vendo as expectativas se moverem de forma problemática. … Isso tornará nosso trabalho mais difícil”, disse ele.
Bostick não é atualmente membro votante do Comitê Federal de Mercado Único, que define a política de taxas de juros.
O cenário tarifário mudou várias vezes desde que o presidente Donald Trump assumiu o cargo em janeiro. O presidente revelou tarifas sobre quase todos os parceiros comerciais em 2 de abril, antes de anunciar uma pausa de 90 dias que fixou a taxa na maioria dos países em 10%. Os EUA também firmaram uma trégua separada de 90 dias com a China, embora as tarifas ainda estejam mais altas do que antes da posse de Trump.
Bostic disse na segunda-feira (19) que mesmo as tarifas reduzidas são “definitivamente significativas do ponto de vista econômico”.
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Este conteúdo foi fornecido pela CNBC Internacional e a responsabilidade exclusiva pela tradução para o português é do Times Brasil.
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