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China impõe tarifa de 55% à carne brasileira e afeta exportadores da América Latina
Publicado 31/12/2025 • 08:16 | Atualizado há 2 horas
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Publicado 31/12/2025 • 08:16 | Atualizado há 2 horas
KEY POINTS
China impõe tarifa de 55% à carne brasileira e afeta exportadores da América Latina
A carne bovina exportada para a China enfrentará novas barreiras a partir de 1º de janeiro. O Ministério do Comércio chinês anunciou que aplicará uma tarifa adicional de 55% sobre importações que excederem as cotas anuais estabelecidas, atingindo diretamente países da América Latina, com destaque para o Brasil, além de Argentina, Uruguai, Austrália e Estados Unidos.
A medida tem validade inicial de três anos, até dezembro de 2028, e ocorre em um momento de desaceleração da demanda interna chinesa, combinada a excesso de oferta no mercado local de carne.
O impacto é mais sensível para o Brasil, principal fornecedor de carne bovina à China. Até novembro, o país havia exportado cerca de 1,4 milhão de toneladas ao mercado chinês, que se consolidou como o principal destino da proteína brasileira.
Segundo Pequim, estudos internos indicaram que o aumento das importações de carne estrangeira prejudicou a indústria nacional, pressionando preços e margens dos produtores locais. A investigação incluiu carne fresca, congelada, com osso e desossada.
Além do Brasil, outros exportadores latino-americanos relevantes também serão afetados. Em 2026, a cota brasileira será de 1,1 milhão de toneladas. A Argentina terá aproximadamente metade desse volume autorizado, enquanto o Uruguai contará com um limite de 324 mil toneladas.
Analistas avaliam que, para a América Latina, a tarifa cria um incentivo à disputa por espaço dentro das cotas e pode pressionar preços internacionais da carne, caso volumes excedentes precisem ser redirecionados a outros mercados.
A decisão também atinge exportadores fora da região. A Austrália enfrentará uma cota de cerca de 200 mil toneladas, enquanto os Estados Unidos terão limite de 164 mil toneladas. Pequim informou ainda que suspendeu parcialmente um acordo de livre comércio com a Austrália no segmento de carne bovina.
O Ministério do Comércio chinês classificou a medida como uma salvaguarda temporária, com redução gradual ao longo do tempo, e afirmou que o objetivo não é restringir o comércio regular, mas permitir que a indústria local atravesse um período de ajuste.
Para o Brasil e seus vizinhos latino-americanos, a decisão da China redefine o cenário de exportações de carne em 2026. Com a maior economia da Ásia controlando volumes via cotas e tarifas elevadas para excedentes, frigoríficos e produtores da região tendem a revisar estratégias comerciais, diversificar destinos e ajustar produção para manter competitividade no mercado global.
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