Bill Gates.

CNBC Bill Gates admite que quis voltar a Harvard após fundar a Microsoft

Mundo

Crescimento do Japão no quarto trimestre supera estimativas com alta das exportações

Publicado seg, 17 fev 2025 • 7:44 AM GMT-0300 | Atualizado há 5 dias

CNBC

Redação CNBC

KEY POINTS

  • A expansão econômica do Japão no quarto trimestre superou as expectativas dos analistas para o crescimento trimestral e anualizado, impulsionada por um salto nas exportações.
  • Dados preliminares do governo divulgados nesta segunda-feira (17) mostraram que o PIB cresceu 0,7% em relação ao trimestre anterior, acima do aumento de 0,3% esperado por economistas consultados pela Reuters.
  • No trimestre anterior, a economia havia avançado 0,4%.

Pexels

A expansão econômica do Japão no quarto trimestre superou as expectativas dos analistas para o crescimento trimestral e anualizado, impulsionada por um salto nas exportações.

Dados preliminares do governo divulgados nesta segunda-feira (17) mostraram que o PIB cresceu 0,7% em relação ao trimestre anterior, acima do aumento de 0,3% esperado por economistas consultados pela Reuters. No trimestre anterior, a economia havia avançado 0,4%.

O crescimento do PIB foi impulsionado pelo aumento das exportações, enquanto a demanda interna pesou negativamente, com uma leve contração. O investimento em capital também cresceu 0,5% no trimestre, mas ficou abaixo da estimativa da Reuters, que previa um avanço de 1%.

Os dados do PIB vêm no contexto do aumento da taxa de juros pelo banco central do Japão para 0,5% — o maior nível desde outubro de 2008 —, o que dá mais espaço para a manutenção de uma política monetária mais restritiva.

Em entrevista ao programa Street Signs Asia, da CNBC, Stefan Angrick, diretor associado e economista sênior da Moody’s Analytics, afirmou que, embora os números principais “pareçam ótimos”, nem tudo é um “mar de rosas”.

“A única razão pela qual a economia cresceu em 2024 foi por conta de revisões nos dados históricos e, ao remover esses ajustes, o PIB teria encolhido”, disse ele.

Angrick também destacou que o PIB foi sustentado pelas exportações líquidas do país, em meio à queda das importações.

“Isso reflete a fraqueza da demanda interna, que tem sido a principal preocupação nos últimos dois ou três anos… Talvez seja melhor não comemorar ainda”, acrescentou.

O economista do Citi Katsuhiko Aiba alertou no início do mês que os gastos dos consumidores continuarão fracos no primeiro trimestre de 2025, prevendo uma recuperação mais ampla apenas após o segundo trimestre.

Ele afirmou que o crescimento real dos salários provavelmente permanecerá negativo no primeiro trimestre, mesmo com a retomada dos subsídios do governo para energia, pressionado pelo repasse da inflação gerado pela desvalorização do iene.

Os gastos das famílias no Japão caíram 0,4% em novembro e 1,3% em outubro, em relação ao mesmo período do ano anterior, em termos reais. No entanto, subiram 2,7% em dezembro — bem acima das expectativas dos economistas consultados pela Reuters e registrando o primeiro crescimento desde julho de 2024.

Em termos anualizados, o PIB cresceu 2,8%, superando a estimativa de 1% da Reuters.

A economia japonesa avançou 1,2% na comparação anual no quarto trimestre, ante um crescimento de 0,6% no terceiro trimestre.

Apesar do crescimento acima do esperado no último trimestre, a expansão do PIB no ano todo desacelerou para 0,1%, uma forte queda em relação ao crescimento de 1,5% registrado em 2023.

Após a divulgação dos dados, o índice Nikkei 225 recuou 0,29%, enquanto o iene se valorizou 0,2%, sendo negociado a 152,02 por dólar.

📌 ONDE ASSISTIR AO MAIOR CANAL DE NEGÓCIOS DO MUNDO NO BRASIL:

🔷 Canal 562 ClaroTV+ | Canal 562 Sky | Canal 592 Vivo | Canal 187 Oi | Operadoras regionais

🔷 TV SINAL ABERTO: parabólicas canal 562

🔷 ONLINE: www.timesbrasil.com.br | YouTube

🔷 NAS PRÓXIMAS SEMANAS: FAST Channels: Samsung TV Plus, Pluto, TCL, LG Channels | Novos Streamings

Este conteúdo foi fornecido pela CNBC Internacional e a responsabilidade exclusiva pela tradução para o português é do Times Brasil.

MAIS EM Mundo