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KEY POINTS
Bandeira da Índia
Pixabay
A economia da Índia registrou um crescimento de 5,4% no segundo trimestre fiscal encerrado em setembro, abaixo das expectativas. Segundo uma pesquisa da Reuters, economistas previam um aumento do Produto Interno Bruto (PIB) em torno de 6,5% para esse período. Além disso, o Banco da Reserva da Índia havia antecipado um incremento ainda maior, de 7%, no trimestre.
Em outubro, após a mais recente reunião de política monetária, o Banco da Reserva da Índia destacou que o setor agrícola do país mostrou uma resiliência significativa. Esse desempenho foi atribuído a fatores como chuvas acima do esperado e níveis robustos de reservatórios de água.
O contínuo aumento nos gastos dos consumidores durante as festividades sugeriam um cenário favorável para o consumo privado.
O Banco da Reserva da Índia também observou uma melhora na confiança dos consumidores e das empresas, além de prever que a demanda externa poderia se beneficiar com o aumento do comércio global.
Antes da divulgação dos dados do PIB, a economista-chefe Alicia Garcia Herrero declarou à CNBC que a economia indiana enfrentaria uma desaceleração, mas não chegaria a “colapsar” em 2025.
Herrero mencionou que a previsão para o crescimento da Índia em 2025 é de 6,4%, embora não tenha especificado se se referia ao ano fiscal ou ao ano calendário.
Ela acrescentou que o crescimento poderia ser de até 6%, o que considerou “não um grande problema, mas não bem-vindo”. Separadamente, o Banco da Reserva da Índia projetou que o crescimento do PIB para o ano fiscal de 2024, que termina em março de 2025, alcançaria 7,2%.
Quando questionada sobre o futuro da economia indiana sob a segunda presidência de Donald Trump, Herrero comentou que a Índia não está no centro da reestruturação da cadeia de valor que a China tem promovido.
“Se eu fosse a administração Trump, começaria a olhar para tarifas para o Vietnã. Esse é um caso muito mais óbvio”, afirmou ela. Herrero também sugeriu que a China poderia se concentrar em produzir bens na Índia para o consumo interno, evitando assim a imposição de tarifas.
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