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Entenda o uso do B2 na ação aérea dos EUA; cada avião custa cerca de 2 bilhões de dólares

Publicado 22/06/2025 • 16:59 | Atualizado há 4 horas

Redação Times Brasil

KEY POINTS

  • O oficial da Reserva da Marinha, Robinson Farinazzo, afirmou neste domingo (22), em entrevista ao Plantão Times Brasil, que os Estados Unidos utilizaram bombardeiros B2 no ataque ao Irã, destacando o custo operacional elevado e a capacidade de evasão da aeronave.
  • “O B2 é um avião caríssimo, custa cerca de 2 bilhões de dólares cada unidade”, afirmou

O oficial da Reserva da Marinha, Robinson Farinazzo, afirmou neste domingo (22), em entrevista ao Plantão Times Brasil, que os Estados Unidos utilizaram bombardeiros B2 no ataque ao Irã, destacando o custo operacional elevado e a capacidade de evasão da aeronave.

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“O B2 é um avião caríssimo, custa cerca de 2 bilhões de dólares cada unidade”, afirmou Farinazzo. Segundo ele, os sistemas eletrônicos e o design da aeronave exigem controle computadorizado constante. “Só uma nota de reparo em sistemas direcionais custou mais de 45 milhões de dólares no ano passado”, disse.

Durante a entrevista, Farinazzo explicou que a operação relatada pelo Pentágono teve duração de 25 minutos, com 145 aeronaves envolvidas. “Eles entraram, bombardearam e saíram sem serem detectados pela defesa iraniana”, declarou.

O especialista indicou que o ataque teve caráter de demonstração. “O ataque de ontem foi mais demonstrativo das capacidades americanas”, disse, acrescentando que os Estados Unidos ainda não utilizaram seu “poderio pesado”.

Farinazzo afirmou que os bombardeiros B2 operam de forma furtiva e são difíceis de identificar nos radares inimigos. “Você vai achar que é um passarinho ali, quando na verdade é um bombardeiro sobrevoando as suas posições.”

Ele também comentou a possibilidade de ações combinadas com guerra eletrônica. “Tanto Israel quanto os Estados Unidos têm conhecimento do espaço cibernético iraniano. Se puder neutralizar radares, é desejável. Acho que as duas coisas podem ter acontecido simultaneamente”, avaliou.

Sobre a escalada do conflito, Farinazzo disse que o envio de porta-aviões e escoltas à região pode indicar continuidade nos ataques. “Se os Estados Unidos mobilizaram essa quantidade de forças, é porque querem agravar a situação.”

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