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‘Estamos preparados para buscar oportunidades mesmo diante do cenário adverso’, diz CEO da 4Hands sobre impacto das tarifas de Trump

Publicado 10/04/2025 • 11:42 | Atualizado há 3 semanas

Redação Times Brasil

KEY POINTS

  • De acordo com o executivo, o impacto das tarifas já era em parte esperado pelos grandes investidores.
  • Ele ressaltou que, mesmo diante das incertezas, há estratégias para minimizar os efeitos da instabilidade.
  • “Com certeza vai pressionar custos, e os valores serão corrigidos, mas de forma leve. Todos terão que se adequar, e isso pode ser positivo para os Estados Unidos. No início, é natural que haja instabilidade, o que já está se refletindo na volatilidade da bolsa e em outros setores, como o imobiliário”, concluiu.


A nova onda de tarifas implementada pelo governo Trump tem provocado instabilidade no mercado tarifário dos Estados Unidos, com efeitos diretos no aumento dos custos de insumos e matérias-primas.

Em entrevista exclusiva ao Times Brasil — licenciado exclusivo da CNBC, nesta quinta-feira (10), o CEO da 4Hands Real State, João Souza, comentou sobre os recentes impactos das políticas tarifárias do governo norte-americano, especialmente após a nova rodada de aumentos impulsionada pela administração Trump.

Segundo ele, o mercado imobiliário está passando por um momento de transição, mas ainda há espaço para adaptação.

“A reversão desse cenário é possível, sim, porque ainda estamos no início de um movimento do governo, que inclusive foi promessa de campanha. Aqui na empresa, estamos preparados e buscando oportunidades, mesmo com os desafios que esse cenário apresenta”, afirmou Souza.

Segundo o executivo, o impacto das tarifas já era em parte esperado pelos grandes investidores.

“Há um equilíbrio entre os dois lados: o cenário já está relativamente precificado, mas não esperávamos que fosse tão abrupto. Talvez isso reflita o perfil mais combativo do governo, que está buscando renegociar as tarifas com diferentes setores”, completou.

Ele ressaltou que, mesmo diante das incertezas, há estratégias para minimizar os efeitos da instabilidade.

“Estamos focando em regiões com alto crescimento populacional. Acreditamos que esses locais vão sofrer menos com a crise e continuarão atraindo investimentos.”

Sobre os efeitos imediatos, Souza destacou o aumento do custo das matérias-primas como um dos principais entraves.

“A curto prazo, o mais prejudicial é o aumento nos insumos. Teremos que buscar novos fornecedores, o que pode ser um gatilho para o fortalecimento da indústria nacional. Vejo isso como uma oportunidade, inclusive para imigrantes legalizados, que podem se beneficiar com esse novo momento”, analisou.

Quanto à pressão sobre o mercado de trabalho, ele reconheceu que haverá um impacto, mas vê a médio e longo prazo com otimismo.

“Com certeza vai pressionar custos, e os valores serão corrigidos, mas de forma leve. Todos terão que se adequar, e isso pode ser positivo para os Estados Unidos. No início, é natural que haja instabilidade, o que já está se refletindo na volatilidade da bolsa e em outros setores, como o imobiliário”, concluiu.

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