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EUA negociam crédito de US$ 20 bi para Argentina em apoio a Milei antes das eleições

Publicado 24/09/2025 • 10:38 | Atualizado há 2 horas

AFP

KEY POINTS

  • EUA negociam linha de swap de US$ 20 bilhões com Argentina para apoiar Milei.
  • Apoio financeiro dos EUA à Argentina provoca reação no Congresso e críticas de democratas.
  • Após o anúncio, o peso argentino avançou mais de 2,5% frente ao dólar, recuperando parte das perdas recentes.
Javier Milei, presidente da Argentina.

Javier Milei, presidente da Argentina.

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O secretário do Tesouro dos Estados Unidos, Scott Bessent, confirmou nesta quarta-feira (24) que Washington negocia com a Argentina a criação de uma linha de swap de até US$ 20 bilhões para o Banco Central do país.

O movimento ocorre semanas antes das eleições legislativas, marcadas para 26 de outubro, em um momento de forte instabilidade política e econômica para o governo de Javier Milei.

Em publicação nas redes sociais, Bessent afirmou que o Tesouro americano está “em negociações com autoridades argentinas para uma linha de swap de US$ 20 bilhões” e que também está disposto a comprar bônus argentinos em dólares “conforme as condições de mercado”. A medida, segundo ele, busca dar suporte à estabilidade financeira da Argentina.

O anúncio veio após Milei se reunir em Nova York com Bessent e o presidente Donald Trump, durante a Assembleia Geral da ONU. Trump declarou que os EUA “ajudarão a Argentina”, mas ressaltou que “não se trata de um resgate”.

Após o anúncio, o peso argentino avançou mais de 2,5% frente ao dólar, recuperando parte das perdas recentes.

Contexto

O peso argentino vinha em queda após a derrota do partido de Milei para o movimento peronista em eleições provinciais em Buenos Aires no último dia 7 de setembro, resultado visto como um termômetro para o pleito legislativo nacional marcado para 26 de outubro.

O presidente argentino agradeceu o apoio americano. “A Argentina tem as ferramentas para derrotar especuladores que buscam desestabilizar nossos mercados por objetivos políticos”, disse Milei, reforçando a aliança com Washington.

Reações nos EUA

As negociações, no entanto, provocaram reação no Congresso americano. A senadora democrata Elizabeth Warren enviou carta a Bessent pedindo explicações sobre o possível “resgate” à Argentina. “É preocupante que o presidente pretenda usar recursos emergenciais significativos para inflar a moeda de um governo estrangeiro e sustentar seus mercados financeiros”, escreveu.

Bessent rebateu as críticas, afirmando que Warren e outros “falharam em agir quando tiveram a oportunidade de estabilizar a América Latina durante os anos Obama”.

Milei sob pressão

Eleito em 2023 com discurso ultraliberal, Milei foi inicialmente celebrado por investidores internacionais. Mas dois anos de austeridade severa e um escândalo de corrupção envolvendo sua irmã abalaram sua popularidade.

Para Trump e Bessent, apoiar a Argentina significa reforçar uma agenda geopolítica e econômica estratégica para os EUA na região. “Todas as opções para estabilização estão na mesa”, disse o secretário do Tesouro.

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